O Sindicato dos Metroviários de São Paulo enviou uma carta ao site a respeito do artigo que mostra que a construtora Porte tentou um acordo para que a entidade desocupasse o imóvel adquirido por ela em leilão realizado pelo Metrô no ano passado.
“Não é verídica a informação que a entidade sindical está tentando fazer isso [tombar o imóvel para impedir o uso do terreno, como afirma a sua proprietária em processo]. Esse processo [tombamento] foi aberto pelo próprio Conpresp, a pedido do Ministério Público, como parte de um inquérito civil, que está questionando todas as alienações promovidas pelo Metrô, por colocar em risco o patrimônio ambiental e histórico da cidade”.
“Só tomamos conhecimento de que o tombamento de nossa sede estaria na pauta do Conpresp apenas três dias antes do dia 30 de maio, quando ocorreu a discussão e decisão de abertura do processo de tombamento“, sobre a reunião com o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, que aprovou a abertura do processo.
“A campanha do Sindicato em defesa da sua sede teve início desde que tomamos conhecimento do edital de venda do terreno, ou seja, quando nem imaginávamos quem venceria o leilão. Parte desta campanha se materializou na elaboração de dois projetos de lei, um na Assembleia Legislativa de São Paulo e outro na Câmara de Vereadores, que visam o tombamento da sede do Sindicato. A elaboração desses projetos foi sim iniciativa da entidade sindical junto a parlamentares aliados dessa luta. Porém, a abertura do processo no Conpresp não foi iniciativa do Sindicato”, diz a nota
“Naturalmente, a abertura deste processo nos chamou a atenção, porque ela remeteu à nossa argumentação de que a sede do Sindicato é um patrimônio histórico da classe trabalhadora na cidade de São Paulo. Seria incoerente com toda nossa luta pela sede que não déssemos atenção a esse processo, mesmo tendo tido conhecimento do tema apenas três dias antes da realização do debate no Conpresp“, explicou o sindicato.
Entenda o caso
O Metrô de São Paulo iniciou um processo de venda de várias propriedades pertencentes à companhia para reduzir seu endividamento, incluindo o terreno de 2,2 mil m² próximo à estação Tatuapé, cedido ao Sindicato dos Metroviários na década de 80.
O leilão, ocorrido no ano passado, teve como vencedora a Sociedade de Propósito Específico Uni 28 SPE, empresa criada pela construtora Porte, conhecida pelos inúmeros empreendimentos na região, arrematou o terreno pelo valor de R$ 14,4 milhões. A propriedade do imóvel foi repassada à empresa em novembro de 2021, que tentou negociar a saída da entidade do local. Aparentemente, sem sucesso, a empresa abriu um processo na Justiça comum para resolver a situação.
Em paralelo, o Conpresp deu início à tramitação de tombamento do imóvel, com meta de concluir sua aprovação ou não em cerca de dois meses.
ahaaam… sei… MERA COINCIDENCIA essa relação de datas… aah conta outra viu
que valor histórico tem esse prédio???? que coisa ridicula, atrapalhando o desenvolvimento da cidade utilizando o poder da canetada de um orgão PUBLICO pra interesses egoistas