Enquanto São Paulo sofre para melhorar o seu sistema de bilhetagem com adoção, em ritmo tímido, de acesso por cartões de crédito e débito, no Japão os bilhetes físicos podem se tornar coisa do passado através da bilhetagem por biometria.
O sistema de bilhetagem biométrica está sendo testado na estação de Osaka. O novo modelo de cobrança funciona através da análise biométrica da face do passageiro.
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Para a realização desta análise um bloqueio especial foi implantado em caráter de teste na estação. Câmeras estão dispostas nas extremidades do equipamento e fazem a análise do perfil do passageiro ao passar pelo portal.
Para tanto, o novo sistema funcionará por meio de livre cadastro. Os passageiros poderão optar por aderir ao novo sistema que facilitará as cobranças. Em vez de utilizar um cartão ou bihete de transporte, as credenciais de acesso estarão com o próprio passageiro em seu corpo.
O “bloqueio” de leitura biométrica possui sinalização específica e permite a passagem de usuários nos sentidos de entrada e saída. Telas indicam aos passageiros os caminhos permitidos.
Além disso, a estação também contará com um sistema de guia gerenciado por inteligência artificial. Os passageiros poderão realizar perguntas por voz e o sistema inteligente os guiará para o trajeto desejado.
A inovação foi desenvolvida pela empresa JR West. Caso o novo sistema se mostre promissor, a ideia é implantá-lo em toda a malha ferroviária.
Aquelas portas de plataforma adaptáveis também foram criadas pela JR West em Osaka, parece um sistema bem interessante e moderno, espero que o Metrô de Sp continue olhando pra fora pra ter a adoção de tecnologias novas aqui, ou até desenvolvimento de coisas novas nacionalmente.
Aqui no Brasil esse sistema não funcionaria, pois os dados biométricas seriam usados para fins ilícitos, controle social ou até vendidos, se duvidar.
Eu tenho uma certa preocupação com biometria pois ela funciona muito mais para gerar preconceitos na verdade. Fora que dependendo de quem fez o sistema biométrico, o mesmo pode ser falho em identificar pessoas fora do padrão corporal das pessoas. Uma pesquisa rápida em um buscador vai mostrar estes problemas de preconceitos baseados em sistemas biométricos.
Uma sensação que certos tipos de coisa servem mais para segregação do que para auxiliar.
Jean, Funciona nas linhas regionais ou metropolitanas?
Aqui não daria certo e eu acho que não precisa, não, deixa do jeito que está mesmo.
Cara, se consegue ditinguir um japonês de outro, e em massa, então o sistema é mais inteligente do que muito humano, eu inclusive.