O avanço das três tuneladoras em atividade simultânea em São Paulo tem criado uma situação bastante curiosa, com etapas sendo atingidas com frequência.
Se ontem o Metrô confirmou a chegada de “Cora Coralina”, o imenso tatuzão da Linha 2-Verde, ao VSE Coxim, ao mesmo tempo outro equipamento, o Tatuzão Sul da Linha 6-Laranja, atingia a parede do poço Pacaembu.
A informação foi compartilhada por funcionários em redes sociais, que postaram um vídeo da máquina rompendo a última camada de material no subsolo. O site contatou a LinhaUni, concessionária responsável pelo ramal metroviário, para confirmar a informação.
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Se isso ocorreu de fato, terão se passado cerca de 50 dias desde a partida da estação PUC-Cardoso de Almeida, em 26 de fevereiro.
A distância percorrida foi de aproximadamente 700 metros, o que indicaria um ritmo diário de avanço de 14 metros, possivelmente a melhor marca atingida até aqui.
Tatuzão Sul da Linha 6-Laranja já teria chegado em poço próximo ao Estádio do Pacaembu. #metrosp #linhauni #linha6 pic.twitter.com/NKtQToEk2z
— MetrôCPTM (@metroecptm) April 18, 2024
O VSE Pacaembu fica localizado em frente à Praça Charles Miller, que dá acesso ao Estádio do Pacaembu, atualmente em reforma e ampliação por uma empresa privada.
Nesse local estão sendo construídos túneis de estacionamento que servirão para a inserção de trens durante o período de pico na operação.
A tendência é que o tatuzão permaneça por algumas semanas no poço, até ser arrastado até o ponto de emboque. De lá, ele terá uma curta etapa até a estação FAAP-Pacaembu, que fica a cerca de 200 metros do VSE.
Após isso começará uma fase crítica para o trecho sul: chegar à estação Higienópolis-Mackenzie, a mais profunda da América Latina, e que ainda está sendo preparada para recebê-lo.
Depois, a grande interrogação da Linha 6, a estação 14 Bis, cujas obras estão em compasso de espera enquanto se resolve o que fazer com os achados arqueológicos encontrados na região.
Alguma chance dos tatuzões serem aproveitados para futuras linhas, tipo linhas 19-Celeste e 20-Rosa? Ou para cada linha é necessário comprar um tatuzão novo?
Prezado Henrique, esta pergunta depende dos projetos tecnicos mais detalhados das duas linhas citadas, projetos que ainda nao existem ! tambem existe a questao temporal, pois este tipo de equipamento não deveria ficar parado por muito tempo, finalmente o desgaste de todo o material mecanico, eletrico e eletronico ao longo do tempo, bem como o custo para atualizar ou substituir estes equipamentos. Na minha modesta opiniao, esta sua pergunta fica para ser respondida em 2025 ou 2026, quando as questoes de projeto e temporal puderem ser respondidas.
Os tatuzões costumam ser alugados, e não comprados. Assim que a obra termina, é desmontado e devolvido para a empresa contratada.
Depois Higienopolis Mackenzie a linha complica demais pois 14 bis não tem condições de ser perfurada em 2024.
Alguém tem alguma notícia da empresa A Lasca, responsável pelo sítio arqueológico na 14 Bis ?
Alguma explicação ou prazo ?
O trecho crítico já foi atingido, o tatuzão tá na porta de FAAP-Pacaembu e até agora os túneis de plataforma não foram escavados, 14 Bis não é o maior problema mais, todas as estações seguintes estão sem os copors da estações escavados, especiapmente a mais próxima do tatuzão, parem de focar em 14 Bis quando o problema é bem maior que ela, até mesmo Vila Cardoso que deve receber o tatuzão em 6 meses tem a porcentagem de completude da obra muito baixa pra receber o tatuzão, a partir de agora essa obra vai enfrentar um longo período de marasmo até que os tatuzões possam seguir escavando
pelo jeito essa linha ira atrasar e muito devido esse embrolio. aciona e estado terao grandes prejuizos e processos se arrastanfo na eficiente justica