Terceirização de manutenção de trens da Linha 15-Prata tem licitação revogada

Na véspera da realização do pregão eletrônico que escolheria uma empresa para fornecer manutenção para os trens da Linha 15-Prata, o Metrô decidiu revogar a licitação.

O aviso foi publicado pela companhia nesta quinta-feira, mas a assinatura do aviso ocorreu na quarta-feira, 19.

A licitação pretendia que uma empresa terceirizada assumisse a responsabilidade pela manutenção da frota M de trens Innovia 300 de monotrilho.

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Atualmente há 25 unidades disponíveis já que dois deles foram considerados irrecuperáveis após um choque em 2019.

A manutenção dos trens era responsabilidade da Alstom, empresa que assumiu a Bombardier, fabricante original das unidades.

Em tese a garantia teria expirado para quase todas as composições, porém, o Metrô e a fornecedora teriam chegado a um entendimento para mantê-las em serviço após um impasse que deixou várias delas paradas.

O pregão foi lançado em junho do ano passado e causou protestos do Sindicato dos Metroviários, que considerou o ato uma forma de esvaziar o quadro de funcionários da companhia do estado.

Apesar de uma ação na Justiça contra a realização do certame, o Metrô conseguiu uma liminar para seguir com o processo, porém os dois participantes foram desclassificados.

Em março, a companhia relançou o pregão eletrônico que deveria ocorrer nesta sexta-feira, 21.

Pelo que entende este site, o Metrô não teria desistido de contratar uma empresa para prestar esses serviços, mas talvez a chegada iminente dos primeiros trens da Frota S tenha permitido que a licitação possa ser feita em uma data futura.

Com 25 trens em condições operacionais, há uma certa margem para manter a atual operação, que é feita com 17 composições.

Já os novos trens que a Alstom está fabricando na China deverão ser embarcados para o Brasil logo, possivelmente já no início do segundo semestre.