TIC Trens inaugura sua sede na região da Lapa

Concessionária do Trem Intercidades para Campinas e da Linha 7-Rubi ocupará local que abrigava a antiga escola ferroviária da CPTM que foi desativada
TIC Trens ganha nova sede (Reprodução)
TIC Trens ganha nova sede (Reprodução)

A TIC Trens, futura operadora da Linha 7-Rubi e do Trem Intercidades, realizou a inauguração de sua nova sede administrativa. O prédio se localiza nas proximidades do Pátio Lapa.

A “inauguração” da nova sede foi compartilhada em redes sociais por funcionários da empresa. O local não é novo, pois trata-se da antiga escola ferroviária da CPTM.

Com a concessão da Linha 7-Rubi, a escola, que operou por mais de 50 anos, foi desativada. O local, agora sob administração privada, foi reformado e se tornará base para as equipes da nova empresa.

A sede da TIC Trens se localiza na Avenida Raimundo Pereira de Magalhães nº 1000. As edificações existentes foram construídas pela Rede Ferroviária Federal e faziam parte do patrimônio da CPTM.

Sede da TIC era uma escola ferroviária (Jean Carlos)

O local é praticamente anexo ao Pátio Lapa, onde ocorre a manutenção de trens do serviço 710, locomotivas e Expresso Turístico.

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Atualmente a TIC Trens está cumprindo os protocolos referentes a Fase Pré-Operacional da concessão, com a estruturação de equipes e planos para a assunção do negócio. A partir de 2025 deverá ocorrer a transição operacional para a nova operadora.

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20 comments
  1. Jean a escola que era a crr encapou ela vai lá pra Altino para fazer curso e VM contratar

  2. É uma pena que acabaram com o SENAI Eng James C. Stewart, eram uma importante escola para a formação de mão de obra especializada no setor ferroviário, poderiam arrumar outro lugar para o SENAI continuar formando profissionais.

  3. Vão ter muito trabalho para recuperar o pátio Lapa.
    Recentemente estive lá e o mesmo encontra se em petição de miséria, totalmente abandonado, bem no padrão CPTM de manutenção.
    CPTM não vai deixar saudades da sua notória incompetência gerencial…

  4. A CPTM nunca teve escola ferroviária, era uma unidade do Senai conveniada ao estado cujo custo de manutenção era alto para o benefício pífio que trazia.

    A CPTM poderia ter feito convênio com o Centro Paula Souza ou com a Escola Técnica Federal por um preço menor e maiores benefícios.

    Para quem duvida é só observar a alta incidência de fechamento de escolas Senai conveniadas a empresas ferroviárias estatais, provando que o Senai não tinha objetivo na área educacional.

    1. A parceria entre CPTM e Senai continua, esse ano msm entraram turmas para Maquinista e Desenvolvimento de Sistemas

    2. Para quem não sabe, como o Ivo, o programa de jovem aprendiz é obrigatório por lei, para empresas de médio e grande porte, e tem uma série de regras especificas, como por exemplo ser matriculado em instituição de ensino do sistema S (no caso da CPTM, o SENAI). Logo não poderia ter acordo com centro Paula Souza ou “escola técnica federal” (que nem existe mais, as antigas ETF viraram CEFET e depois virou IF. No caso de SP, IFSP. Para ver como o Ivo manja).
      O programa de aluno aprendiz existe na CPTM por força de lei, e não porque a CPTM é boazinha. E isso vale também para outras empresas.
      No caso do SENAI CPTM James Stewart, era um convênio entre CPTM e SENAI e a unidade pertencia a CPTM, tanto pertencia que virou objeto de concessão (se fosse patrimônio do SENAI não tinha como ser concedido). A unidade contava com oficinas especificas de equipamentos ferroviários, como rede aérea e via permanente, além de um simulador de trens e CCO, salas de treinamento e um grande auditório. Tudo isso a CPTM simplesmente perdeu com essa concessão.
      As atuais turmas de aluno aprendiz da CPTM agora estudam no SENAI Mariano Ferraz, que é uma boa instituição de ensino, mas não tem oficinas de equipamentos especificamente ferroviários.

    3. Vamos por partes:

      1 – A estrutura física da escola sempre foi da CPTM. De igual modo a gestão dos espaços. Caso contrário o local sequer teria sido repassado para a TIC Trens
      2 – O Convenio com o SENAI foi firmado em 1962 junto a RFFSA e se manteve nas gestões da CBTU e CPTM.
      3 – O corpo docente da Escola Ferroviária era composto por profissionais do SENAI (pra ministrar conteúdos gerais) e da CPTM (para conteúdos ferroviários)
      4 – A maioria do corpo técnico da CPTM no que se refere a manutenção é oriundo das escolas ferroviárias. O objetivo principal era a capacitação de novos funcionários.

      Você fala sobre benefícios: Todas as operadoras de São Paulo se beneficiaram do SENAI/CPTM. ViaMobilidade, ViaQuatro, MRS, além da indústria em geral.
      Hoje a CPTM mantem, mesmo em condições adversas a operação. Experimente não investir em educação ferroviária e contratar gente de fora. Sabe o que vai acontecer? A resposta é simples: Olhe as Linhas 8 e 9.

  5. Qual sentido se chamar TIC trens? Escrevendo por extenso seria “Trem Intercidades Trens”. Daqui pra frente é caos e ladeira abaixo mesmo…

  6. só de transformar um local que era uma unidade de ensino ferroviário numa sede administrativa, já mostra o rumo que essa concessão vai ter ….

    1. Guile, o cara pró-estado que deve estar amando ver o Haddad socar o pobre com mais imposto, nao sabe que a unidade era um SENAI e nao a CPTM… e que a CPTM pode muito bem mudar o local da escola. Quanta tempestade em copo dagua

  7. È uma pena!!! O governo privatista além de passar os bens públicos a preços inferiores ao do mercado, destroi uma história, que era essa escola de formação de ferroviarios, que continuaria formando profissionais que atuam e continuariam formamdo material humano para as novas concessionárias. ´É de chorar!! Mais uma malvadeza do governo que só vem piorando o que os governos consecutivos do PMDB e PSDB começaram a demantelar.

    1. A TIC-Trens já criou o seu site, e agora está montando a sua sede física.
      Se a implantação dos trens TiC e TIM, bem como a reesruturação da Linha Rubi, forem feitas com a mesma prontidão e o mesmo entusiasmo…
      A conferir!

  8. A TIC-Trens já criou o seu site, e agora está montando a sua sede física.
    Se a implantação dos trens TiC e TIM, bem como a reesruturação da Linha Rubi, forem feitas com a mesma prontidão e o mesmo entusiasmo…
    A conferir!

  9. Em matéria Publicada neste site em 30/5/24 com o título; “Mil km de trilhos e meio trilhão de reais de investimento: descubra o programa SP nos Trilhos”

    O governador Tarcísio de Freitas apresentou ousado plano de recuperação e expansão da rede sobre trilhos na região metropolitana e no estado de São Paulo. Projetos de curto, médio e longo prazo tem horizonte para serem totalmente concluídos em meados de 2040

    Projetos abstratos em papel existem as dezenas, não existindo responsabilidade alguma, uma vez caso se realize revisões terão que ser obrigatórias, pois parte da população não esclarecida, pois está entorpecida e é levada a achar que tudo aquilo acontecerá, só que não.

    A realidade é outra e o que de real ele realmente irá entregar para a população de São Paulo nos 4 anos de sua gestão? Só projetos inexequíveis, ou algo de concreto. Obras pelo menos iniciadas, tiradas do papel na sua gestão. O metrô extensão linha 2 e a linha 6, já estavam bem adiantados. Assim como são as linhas 15, 17 e o Rodoanel Norte. Projetos para 2040 no Brasil, é cambalacho desavergonhado. Mas há quem acredita no “terraplanismo”, e que gastos de 500 bilhões só em transporte, fora o resto que ainda virá, como aquela inútil intenção de construção e transferência da sede atual do Palácio governamental dos Bandeirantes no Morumbi para o antigo Campos Elíseos que a pretexto de centralizar as secretárias com economia de transportes, se esquecendo que estamos na era da informática, ignora a dívida atual crescente de R$ 280,8 bilhões além da questão da Favela do Moinho que é um conhecido local comprovado das múltiplas contravenções e que fica menos de 1km de lá, que poderia ser um grande “huber” ferroviário estratégico, o mesmo ocorreu com aquele local na Barra Funda onde está localizado um museu e o pátio do Pari.

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