A chegada das Linhas 11-Coral e 13-Jade à estação Palmeiras-Barra Funda requer a preparação de diversos sistemas. Um destes é o sistema de sinalização que permitirá o tráfego de trens em velocidades de até 90 km/h em intervalos de 3 minutos.
O sistema de sinalização do trecho entre Luz e Barra Funda até então está alocado na área correspondente a Linha 7-Rubi. Este fato dificulta muito a operação dos trens das Linhas 11 e 13 de forma sinérgica.
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Para solucionar este problema, a CPTM resolveu remodelar o sistema de sinalização na região e criar o Domínio Barra Funda da Linha 13-Jade. Em suma, agora será possível controlar o tráfego de trens na região sem depender dos controladores da Linha 7-Rubi.
Para isso a CPTM refez a lógica dos circuitos de vias na região, onde o trem tem autorização de trafegar. Novos equipamentos como máquinas de chave e travessões foram incorporados.
Todos os equipamentos utilizados, apesar de terem uma aparência rudimentar (leia-se aqui eletromecânico) são todos eletrônicos. Uma série de equipamentos fazem a detecção do trem no circuito, inibindo o tráfego dos trens subsequentes, promovendo sua segurança.
O sistema de intertravamento microprocessado simplifica as operações e através de controladores lógicos consegue realizar todo o processamento para garantir a segurança do sistema.
O local onde estão alocados todos os equipamentos é chamado de “house”. Nela também está alocado o Painel de Controle Local (PCL) que permite o comando da sinalização no caso do CCO ter restrições para tal.
O sistema empregado foi desenvolvido pela Hitachi Rail, controladora da antiga Ansaldo e da Union Switch & Signal Co., empresa que implantou os primeiros sistemas de sinalização de concepção moderna nas linhas ferroviárias de São Paulo, ainda no modelo CTC.
No campo, ou seja, na via, existem diversos outros equipamentos que foram implantados como sinaleiros LED de dois focos, bobinas de impedância, e caixas de locação que armazenam equipamentos locais. Todos estes itens possuem dispositivos de segurança anti-furto para evitar qualquer ação maliciosa.
A Linha 7-Rubi também foi beneficiada no pacote, já que as vias foram completamente remodeladas, o trecho também ganhou o intertravamento microprocessado, mais confiável e de resposta rápida.
O foco atual da CPTM está nos testes de comissionamento do sistema com a avaliação das principais características inerentes à segurança. O intervalo mínimo a ser alcançado na região será de três minutos nos horários de pico.
3 minutos de intervalo para trecho compartilhado é pouco, tendo em vista que somente a L11 tem seu intervalo de 4 minutos intermitente.
3 minutos de intervalo significa, entre trens da Coral, 6 minutos de intervalo, pois os trens vão revezar entre 11 e 13 a cada 3 minutos.
13 Jade em Barra Funda piorara a linha 11
Os 3 minutos de intervalo são apenas pra Linha 11, a 13 continuará tendo partidas de hora em hora.
Que exagero. A L13 é um sopro de vida na CPTM. Ela que impulsionou a revitalização dos trilhos da região central. Poderia, inclusive, ser estendida ostensivamente até Barra Funda, sobrepujando as demais, com qualidade bem superior ao que está aí. O que está barrando essa expansão? Saudosismo. Gente que jura que ela vai estragar um serviço velho que sempre foi ruim. Isso não faz o menor sentido
O que não faz sentido? Maiores intervalos tanto pra Coral (maior demanda da CPTM) quanto pra Safira? Atrapalhar o carrossel dos trens? E tudo isso pra ter demanda inferior às duas?
Não viaja.
De que adiantará um “sistema de sinalização que permitirá o tráfego de trens em velocidades de até 90 km/h em intervalos de 3 minutos das Linhas 11-Coral e 13-Jade entre as estações do trecho entre Luz e Barra Funda”, de acordo com o texto apresentado, toda vez que a Linha 13-Jade procedente do Alto Tietê se houver conexões em “X” como parece, as linhas ultra congestionadas 12-Safira e 11-Coral deverão ser bloqueadas obrigatoriamente em ambos os sentidos simultaneamente para que a Linha 13-Jade percorra e atravesse estacionando na plataforma oposta indicada no Brás, interferindo e congestionando ambas as linhas que já são ultra saturadas, pois uma ocorrência do bloqueio de uma paralisa todas as três, o que é uma insensatez técnica, pois causará um enorme transtorno operacional absurdo por conta do gargalo existente nas proximidades da estação Brás não resolvido, com a certeza da lentidão crônica na aproximação desta região se agravará.
Embora seja possível com relação as expansões da CPTM, uma nova Estação da Luz subterrânea, os custos e os prazos são inexequíveis além de não resolver a excessiva demanda das provenientes do Alto Tietê sem expansões de linhas, existindo opções mais ágeis, econômicas, interessantes e factíveis com as redistribuições das demandas entre Luz e Lapa, que são com novas Estações da CPTM no Bom Retiro, Água Branca da Linha 6-Laranja (que deveria agilizar sua construção) e Lapa, que deveria a se juntar à Barra Funda, sem interferir na Linha Integradora- 710.