Inoperantes desde março de 2017, quando o Metrô implantou o sistema de sinalização CBTC na Linha 5-Lilás, junto com a estreia dos trens da frota P, as composições da antiga frota F estão recebendo um novo padrão visual.
Imagem que circula nas redes sociais mostra a composição F05 já sem as logomarcas do Metrô e com a máscara na cor homônima a usada na linha que liga o Capão Redondo à Chácara Klabin. Há relatos de testes sendo feitos nos trens, o que evidencia que as composições fabricadas pela Alstom podem voltar a operação em breve.
As unidades ficaram paradas também para atualização no sistema de sinalização. No entanto, a reestreia da frota F está atrasada. A previsão era de que os trens voltariam à ativa junto com a inauguração do trecho até Santa Cruz e Chácara Klabin, ocorrido no fim de setembro de 2018.
Linha G da CPTM
Essas composições são do modelo Metropolis, fabricadas entre os anos de 2001 a 2002, adquiridas para compor a frota da então recém-inaugurada Linha 5-Lilás – aberta em outubro de 2002.
As oito unidades foram compradas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos CPTM, com nomenclatura de série 5700. O trecho entre Largo Treze e Capão Redondo era denominado Linha G da CPTM, que havia sido planejada há anos pela Fepasa como Ramal do Campo Limpo. O trecho foi passado ao Metrô em troca do Expresso Leste, construído pela Companhia do Metropolitano de São Paulo.
Primeiros trens do Metrô entregues ao Metrô com bitola internacional (de 1.435 mm ante 1.600 mm das linhas 1, 2 e 3) e sistema de alimentação de energia aéreo (por catenária), a Frota F acabou sobrecarregada em seus últimos anos de operação. Com o atraso da entrega do sistema CBTC e ampliação da linha assim como da demanda obrigaram o Metrô a utilizá-los ao extremo.
Pouco antes de serem substituídos pela Frota P (com 26 unidades), vários trens apresentavam problemas como letreiro eletrônico desativado, desgaste em bancos e ar-condicionado exalando mau cheiro. Espera-se que agora a ViaMobilidade tenha buscado recuperá-los afinal eles são imprescindíveis para que a Linha 5 consiga atender a demanda em horários de pico.