Trem da Linha 6-Laranja aparece pela primeira vez na reta final de montagem

Composição fabricada pela Alstom em Taubaté teve projeto revelado meses atrás, mas apenas por desenhos. Linha Uni receberá 22 unidades na primeira fase
Máscara do novo trem da Linha 6-Laranja
Máscara do novo trem da Linha 6-Laranja (Linha Uni)

Em junho, a Alstom e a Linha Uni revelaram como serão os trens da Linha 6-Laranja de metrô após muita expectativa. Mas se tratavam de imagens em 3D produzidas por computador.

Agora, no entanto, a futura composição que circulará entre Brasilândia e São Joaquim apareceu pela primeira vez com sua máscara frontal característica.

Não foi uma divulgação oficial e sim uma imagem compartilhada por visitantes das instalações da Alstom em Taubaté (SP), onde a empresa fabrica a composição.

Horas depois, a concessionária publicou duas fotos do trem, mas sem acrescentar qualquer informação nova.

O trem da Linha 6-Laranja com sua característica máscara (Reprodução)
O trem da Linha 6-Laranja com sua característica máscara (Reprodução)

Elas mostram um dos carros das extremidades aparentemente em fase de instalação de sistemas e equipamentos internos. Há outro carro atrás dele, mas não é possível identificar sua posição no comboio.

A Linha 6-Laranja receberá 22 trens Metropolis em sua primeira fase de construção, com 15,3 km e 15 estações. Mas a Linha Uni deve expandir o contrato já que a extensão até Mooca está nos planos de curto prazo.

A composição que circulará na Linha 6 terá alimentação de energia por catenária, poderão transportar até 2.044 passageiros e serão operadas de forma totalmente automática, daí a ausência de cabine, como mostra a imagem.

Novos trens da Linha 6-Laranja serão monitorados remotamente (Alstom/LinhaUni)
Projeção fornecida pela Alstom e a Linha 6 adiantou projeto do trem da Linha 6

As portas terão um mecanismo de abertura diferente do visto em ramais como as linhas 4-Amarela e 5-Lilás, com as folhas correndo por fora, o que permite maior espaço interno e janelas maiores.

Na época da apresentação feita pelas duas empresas, a previsão era que o primeiro trem seja entregue entre o final deste ano e o início de 2025.

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19 comments
  1. Na primeira vez que bati o olho achei horrorosa essa máscara, depois vendo com mais calma não achei tão horroroso assim, digamos apenas feio. Pra ter a certeza só vendo ao vivo.

  2. Que coisa mais esquisita, mas o maior problema dessa frota é só ter os bancos longitudinais, não os transversais intercalados como nos trens da Linha 04 e eu prefiro desse jeito, espero que o Metrô não cometa esse erro na Frota R, tem ter também os bancos transversais como é tradição na empresa! O importante é que essas máquinas funcionem a contento e acho que ele terá aquele som característico dos trens da Alstom que começou com os trens da Frota F, lá atrás, só espero que não seja tão barulhento quanto porque só vai percorrer o subterrâneo!

    1. Para esses trens com bitola padrão (cuja largura do trem é em torno de 2,80 m, ou seja, ~35 cm menor do que dos trens das linhas mais antigas do Metrô, com bitola larga), a adoção apenas de assentos longitudinais/laterais (de costas para as janelas) melhora o espaço nos corredores e facilita o deslocamento das pessoas.

      A frota “P”, que roda na Linha 5, é péssima nesse quesito. Tem um corredor que se assemelha a um ônibus, de tão apertado que fica.

      O que se poderia fazer, para minimizar o desconforto nesses assentos laterais, é a adoção de assentos laterais INDIVIDUAIS, pois assim as pessoas não ficam presas no assento entre os ombros dos outros.
      Tem vezes em que é melhor ter menos assento com mais conforto para quem se senta (para quem realmente tem necessidade para tal) a ter mais assentos com menos conforto (para não dizer com desconforto mesmo).
      Tem momentos em que ficar em pé é mil vezes melhor do que se sentar!

    2. Estou na expectativa que venha como o frota F, barulhento! Saudades dele na L5, de ouvir ele berrando no túnel! No mais, que ele atenda bem ao que foi proposto na linha e que mais pra frente a gete possa enfim desfrutar de mais opções de transporte metroviário!

  3. Gostei! Legal essa frente estilo “Darth Vader”.
    Pode causar alguma estranheza no começo, exatamente por ser diferente dos padrões de desenho aos quais já nos acostumamos. Mas a ideia é essa!

    1. A verdade é que a mascara dos trens só importa nos monotrilhos e na CPTM. Em todas as outras linhas, inclusive na 6, as portas de plataforma
      Impedem a perfeita visualização. O trem pode ser ate feio mas nem da pra ver direito

  4. O pessoal falando que a máscara do trem é feia…

    Realmente feios são os trens reformados do Metrô (principalmente a frota “I”), além de terem as péssimas portas estreitas, que difucultam a entrada e saída do trem (o que considero a pior parte por se aproveitar a caixa das frotas antigas).

  5. Essa capacidade TEÓRICA para até 2.044 passageiros realmente não passa de teoria mesmo!
    Basicamente, eles estão considerando a capacidade nominal (máxima) de CARGA com 8 pessoas em pé por m² (porém, pessoas não são mercadorias, certo?!).

    A capacidade real máxima de lotação está entre ~1.320 passageiros (5 pessoas/m² — ideal e + realista) e ~1.400 passageiros (até 5,4 pessoas/m² — atual limite de lotação máxima considerado como tolerável por alguns minutos), podendo ser admitidos, para efeito de absorção de demanda “excedente”, até ~1.550 passageiros (6 pessoas/m² — “padrão” de superlotação máxima).

    Estas são as capacidades reais (em valores aproximados) de cada trem desta frota da Linha 6–Laranja.

    Além disso, vale ressaltar que apenas 22 trens para uma linha com + de 15 km e 15 estações, com a demanda prevista, é muito pouco!
    Será que teremos novamente o “efeito Linha 5”?
    Ou seja, superlotação por falta de oferta e não por excesso de demanda.

    Com apenas 22 trens, não dá para deixar nenhum como reserva operacional (o que não é viável).

    Enfim, só resta torcer muito para que o carregamento de passageiros fique bem abaixo do projetado, de modo que essa frota minúscula consiga dar conta.

    1. Como se com 5 pessoas/m² fosse pouco e superconfortável (só é tolerável e “adequado” para um horário de rush). Já com 6, embora ainda considerado “aceitável”, já começa a beirar o insuportável se passar de uns 5 minutos.

      Nada a ver o que você disse.
      Em condições normais (sem falhas), mesmo no momento mais crítico, nem as linhas mais carregadas (linhas 3 e 11) chegam a levar 8 passageiros por m².

      Outras linhas, com menor carregamento, levam em torno de até 5 pass/m², como, por exemplo, as linhas 1, 2, 4, 10 e 12.

      Portanto, pergunto: de qual “mundo” você está falando?

      Com 8/m² é um esmagando o outro, literalmente! Isso quando cabe.

      No dia em que todo mundo pesar menos de 65 kg, aí a gente vê se dá para levar, “de boa”, talvez entre 6 e 7/m².

      Precisa decidir se quer um transporte minimamente decente, digno e passível de ser utilizado por livre opção, ou se quer uma lata de sardinha reprovada pela maioria dos passageiros.

      1. Esqueci de citar a Linha 15, que leva até menos de 4,5 (quatro e meio) pass/m² em pleno pico (em condições normais de operação, é claro). E mesmo assim, já estão reclamando de “superlotação” (???) no monotrilho.

        Levar 8/m² é fácil… é só abarrotar o excedente nas plataformas, até o momento em que o auge do pico começa a diminuir, e aí essas pessoas vão conseguindo entrar nos trens. Com muita calma, até umas 09:30 da manhã, todo mundo vai conseguir embarcar (e à noite, até umas 20h todo mundo consegue também), kkkkkk… só rindo mesmo.

  6. Que seja funcional, porque beleza não tem nenhuma. É f3inho hein. Eu pensava que mais f3io que a frota P era impossível. Eu estava errado. Para falar a verdade, tirando a frota J e a H, o resto são bem f3inhos. Os trens novos da frota 8900 que são lindos. Mas estão dando problema já.

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