Com a publicação do edital do Trem Intercidades, novas informações sobre o serviço de trens que ligará São Paulo à Campinas foram reveladas. Dentre os pontos de maior interesse está o valor do serviço expresso.
A Cláusula 28 do contrato de concessão versa sobre as tarifas a serem praticadas no trem expresso. O contrato trabalha com uma tarifa máxima denominada como “Tarifa Teto do Expresso”.
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A Tarifa Teto do Expresso é o limite do valor que pode ser cobrado pela viagem no TIC. Ela varia de acordo com a origem e destino das viagens. Observe abaixo o valor estipulado para cada trecho:
- Barra Funda-Campinas: R$ 64,00
- Barra Funda-Jundiaí: R$ 35,90
- Jundiaí-Campinas: R$ 28,10
O contrato estabelece na cláusula 28.3.1 que a concessionária poderá oferecer, além dos descontos obrigatórios em legislação, abatimentos de tarifa por sua conta e risco. Cabe citar que estes descontos não são passíveis de reequilíbrio econômico financeiro.
“Respeitado o valor máximo previsto na Cláusula 28.3.1, bem como eventuais reduções ou isenções tarifárias previstas na legislação vigente, a CONCESSIONÁRIA poderá: (i) aplicar, por sua conta e risco, descontos na TARIFA DO EXPRESSO a ser paga pelos PASSAGEIROS, conforme, por exemplo, horário ou frequência de utilização”
Ainda na cláusula 29.3.1, a concessionária poderá ofertar um valor maior que a tarifa teto do expresso. Nessa espécie de “Primeira Classe” a futura operadora precisa oferecer um serviço com maior qualidade, conforto e comodidade do que o serviço normal.
“(ii) oferecer viagens em padrões diferenciados de serviço que demonstrem atratividades superiores para os USUÁRIOS, em relação ao mínimo estabelecido no ANEXO II.F, nos termos do ANEXO III.A. “
Segundo o contrato, apenas 20% dos lugares oferecidos por viagem podem apresentar este serviço diferencial, sendo os 80% destinados para o serviço comum regido pelo teto da tarifa do expresso. Observe a cláusula 28.3.1.1.1
“Na hipótese de implementação de viagens em padrões que contemplem adicionais de conforto ou comodidades para os USUÁRIOS do SERVIÇOS EXPRESSO, a CONCESSIONÁRIA poderá ultrapassar o valor da TARIFA TETO DO EXPRESSO, desde que mantenha viagens a preços limitados à TARIFA TETO DO EXPRESSO no mínimo em 80% (oitenta por cento) de lugares oferecidos em cada viagem, nos termos do ANEXO III.A.”
Em resumo, a concessionária poderá oferecer viagens de São Paulo até Campinas por valores abaixo de R$ 64,00 caso veja necessidade de, por exemplo, competir com o serviço rodoviário.
Ao mesmo tempo, caso queira ofertar um nível de serviço elevado, ela poderá cobrar um adicional pela qualidade durante a viagem. Neste caso o valor da tarifa poderá ultrapassar os R$ 64,00.
De forma geral, a flexibilidade da concessionária poderá se tornar um elemento crucial para atrair os passageiros mais exigentes, que busquem um serviço de maior qualidade, como também para manter os passageiros recorrentes, que buscam por uma boa alternativa financeira em seus deslocamentos.
Só acho um absurdo o cronograma de sete anos. É uma piada só pra disfarçar que ninguém quer matar no peito. Na China isso sairia em um ano e meio, no máximo. E olha que não haverá mudança de traçado. Já está lá.. Só adaptar. Incompetência técnica?
O traçado entre Jundiaí e Barra Funda, incluindo todas as estações e ruas/avenidas por onde passa, será construído/alterado.
Pra mim isso não passará do papel, infelizmente.
Este país não valorizou a ferrovia e por isso tá nessa m……..
A Cometa e a Santa Cruz/LiraBus não oferecem serviços diferenciados entre São Paulo à Jundiaí ou Campinas. Não entendo o porque de oferecer uma classe diferenciada, sendo que a linha provavelmente vai mais servir como “pendular” do que como algo “de alta classe”. Ainda mais com as previsões de preços expostas já (65 reais é aproximadamente uns 30% a mais do que a LiraBus ou Cometa cobram entre São Paulo e Campinas).
Até imagino que o preço alto serve como acordo para no lançamento da linha as próprias empresas de ônibus aumentarem de forma preventiva. (As empresas de ônibus reclamam da falta de possibilidade de aumento nas tarifas para compensar a inflação).
O que lamento nisto é que o serviço 710 da CPTM será extinto e os trens metropolitanos irão somente de Jundiaí até a Barra Funda e o trecho de Rio Grande da Serra irá somente até o Bras. Isto fará com que muita gente perca tempo com baldeação. O governo ao fazer estas concessões deveria se preocupar mais com o interesse público.
Na verdade a Linha 10 irá até a Luz, mas não deixa de ser um erro crasso, poderiam ao menos levar a Linha até a Barra Funda.
Infelizmente não será possível, todas as plataformas estarão ocupadas com a 7/TIC/11/13.
Seria bom se esse trem já existisse HOJE, assim como TODAS as novas linhas do Metrô projetadas e a expansão da Linha 13, pois até tudo isso ser realizado e se for realizado, talvez eu nem esteja mais vivo, nem o mundo!
Á curto prazo eu vejo mais sentido em se implantar o trem intermetropolitano entre Jundiaí-Campinas do que o TIC com classe diferenciada.
Concordo com isso também.
Creio que em um primeiro momento, uma ligação entre Campinas e Jundiaí seria mais interessante do que a instalação de um serviço direto com tarifas diferenciadas por classe. Ainda mais em um lugar que não temos o costume de diferenciar as classes de serviço, e quando se é tentado, tal não compensa (vide Expresso Aeroporto).
Mas não vejo erro em cobrar uma tarifa diferente entre Jundiaí e Campinas. O mais relevante é se há intenção real de reativar as conexões, que o faça de forma a já reativar e não perder a linha para uma invasão descontrolada (vide Linha 8 e as invasões após Itapevi)
Esse tipo de condição só mostra que esse tic já vai nascer morto. É um projeto fadado ao fracasso. Tão fadado ao fracasso que dificilmente irá sair do jeito proposto. Até 2030 todo mundo já esqueceu, o governador já não será o mesmo e o que importa é que a linha 7 foi concedida por um custo elevado. Isso é se esse leilão ter sucesso, pois o que me parece é que o próprio governo não parece tão confiante assim. Não vejo a ccr entrando nessa, não vejo outra empresa que queira assumir essa bucha, por mais que o estado dê todo o incentivo possível
R$ 64 é HOJE. Qdo inaugurar, vai estar mais de R$ 100, isso se contar apenas a inflação….ou na melhor das hipoteses, R$ 85 ou 90….
Vai acabar com a linha 710, obrigando os usuários a fazer uma BALDEAÇÃO INUTIL na Barra funda qdo a concessionaria deveria ter que ASSUMIR a linha toda, de Jundiai a Rio Grande da Serra…
Mas, o que vai esperar de governos elitistas da DIREITA né?
PRIVATIZA E FAZ O T QUE PIORA…..kkkkkkkkkkkkk