Trens e metrô terão tarifa de R$ 5 a partir de 1º de janeiro de 2024 em São Paulo

Valor atual da passagem, de R$ 4,40, não é reajustado desde 2020. Prefeitura de São Paulo anunciou tarifa zero dos ônibus municipais aos domingos nesta semana
Linha 3-Vermelha é a mais movimentada do Brasil (GESP)
Linha 3-Vermelha é a mais movimentada do Brasil (GESP)

A preço da tarifa no transporte na rede metroferroviária de São Paulo, que inclui as linhas operadas pela CPTM, Metrô, ViaQuatro e ViaMobilidade, será reajustada dos atuais R$ 4,40 para R$ 5 a partir de 1º de janeiro de 2024.

A informação foi divulgada pela TV Globo no programa Bom dia SP e pela Folha de São Paulo. Ambas citam que a informação foi fornecida pela assessoria do governo de São Paulo.

A gestão do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas deve divulgar novas informações em breve. A tarifa dos trens e do metrô não é reajustada desde 2020, pouco antes da pandemia do Covid-19.

Tarcísio já dava indícios em suas últimas entrevistas que não havia mais como segurar o valor da tarifa sem reajuste por tanto tempo, pois, segundo ele, o governo está repassando verba de outras áreas para cobrir a defasagem da tarifa.

Geralmente a cidade de São Paulo sobe as tarifas dos ônibus municipais junto com a dos trens para o mesmo valor porém, até o momento a gestão Ricardo Nunes não se manifestou sobre o assunto.

Nunes, busca a reeleição como prefeito de São Paulo em 2024,  anunciou nesta semana a adoção de tarifa zero nos ônibus municipais aos domingos, valendo a partir do dia 17 de dezembro.

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10 comments
  1. Existe um site chamado Portal da Transparência, é do próprio GESP, nele vc pode ver o salário de todos os funcionários de todas as estatais, dá uma olhadinha q vc vai ver q não tem ninguém com “salário gordo”.

    E o Tarcísio falou publicamente para o estado INTEIRO q a tarifa de água iria aumentar com a privatização.

    1. tem gente que acha todo funcionário do governo é magistrado.

      os magistrados tem 2 férias ao ano, recesso forense, não batem ponto, auxilio livro, auxilio saúde, auxilio moradia, auxilio paletó, e mais um monte de penduricalho. o TJSP sozinho, de acordo com a LDO de 2023, teve um orçamento de 15 bilhões de reais, frente a 13 bilhões de reais da STM. qual o custo beneficio do TJSP para a sociedade?

      mas aí não vejo ninguém indignado, nem nosso ilustríssimo senhor governador questionando o custo.

    1. Essa tarifa deixa de existir a partir do momento que a integração da linha 4 com as linhas estatais se forem cobrados igual acontece na estação Tatuapé.

      1. A tarifa paga no Tatuapé e Itaquera é uma medida pra forçar as pessoas que vem da L11 continuarem na L11 ao invés de migrar pro metrô, tarifar transferência é o mesmo que voltar pros tempos sem bilhete único, é retrocesso pra todos

      2. Na via quatro, a tarifa de passageiro exclusivo, que acessa ao sistema pela catraca da linha 4 é R$ 6,3229 reais. Já a tarifa de passageiros integrados está em R$ 3,1615.

  2. Ou aumenta a tarifa ou o subsídio.

    Se aumentar o subsídio e congelar a tarifa, esse dinheiro vai ter que sair da provisão de outras áreas do orçamento (saúde, educação, segurança,etc).

    Congelar tarifa é populismo e não resolve o problema. O estado deveria estar trabalhando para incluir uma menor tributação do transporte público na reforma fiscal que o governo federal planeja.

  3. Não, é pra pagar os gordos subsídios da CCR, que recebem muito acima das empresas públicas pra fazer um serviço pior.

  4. isto é só o começo da conta da privatização.

    o próprio secretário Benini reconheceu em entrevista ao UOL, que o custo das concessões é caro e que da forma como está tende a tornar inviável. claro que criticou o modelo do governo anterior e tirou o dele da reta, que é mesmo que o governo atual está fazendo.

  5. Como usuário, obviamente, não gosto e não quero nenhum aumento de tarifa mas, tentando pensar como um técnico, fico curioso sobre por quê o fator “troco” nunca é considerado na atualização da tarifa. Mobilidade requer agilidade, simplicidade e zero burocracia para funcionar bem, e um valor “redondo” como 5 reais é excelente nesse sentido. Gosto inclusive da ideia dos trens cobrarem uma tarifa social, simbólica e com valor “redondo”, complementada com subsídios, como solução definitiva para essas regras de cobrança que vão e vem de acordo com o lado político que vem exercendo o poder, talvez até regulamentada por lei. OBS: não que eu queira que o executivo perca o direito de administrar a tarifa, mas algumas diretrizes extras podem ser bem interessantes.

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