A Estação Varginha foi finalmente inaugurada em 27 de janeiro após uma década de espera. O terminal da Linha 9-Esmeralda, agora em operação assistida, deverá atender a população do extremo sul, carente de meios de transporte eficientes.
O site esteve na inauguração da estação e traz mais detalhes sobre as características da estação que foi construída pela CPTM e será operada pela ViaMobilidade.
Confira a seguir um passeio pelas principais características da nova estação da malha metroferroviária de São Paulo.
Plataformas
A Estação Varginha possui plataforma centralizada, ou seja, uma única área de embarque com duas vias. A largura permite a acomodação dos passageiros que poderão embarcar pelas duas plataformas no sentido Osasco.
A plataforma está dotada de elementos de acessibilidade como elevadores e dispositivos de segurança como hidrantes. O piso em granito confere maior aderência e facilita na limpeza do ambiente.
A estação possui um conjunto de elementos de deslocamento vertical como um elevador, e três conjuntos de escadas fixas e rolantes na área central e norte da estação.
Ainda na região de plataforma estão localizadas salas para depósito de materiais e algumas salas técnicas de acesso restrito.
Mezanino
O mezanino da estação é bastante amplo. Através dele o passageiro que passa a linha de bloqueios tem acesso direto às plataformas. Na ponta norte da estação estão localizadas áreas para exploração comercial, bem como sanitários masculino e feminino.
A área possui cobertura metálica no teto e nas laterais de forma a privilegiar a iluminação natural do ambiente. Rotas táteis permitem a localização facilitada para os passageiros com restrições aos principais pontos da estação.
Ao fundo do mezanino também é possível acessar o prédio técnico da estação dedicado apenas aos funcionários.
Também nesse piso se localiza a linha de bloqueios da estação composta por 13 unidades, sendo uma delas acessível. A SSO está disposta na lateral leste da estação enquanto a bilheteria está na porção oeste junto com validadores e máquinas de recarga.
Acessos
Atualmente a estação só possui um acesso construído do lado leste. O acesso oeste está em fase de implantação.
O acesso direciona os passageiros para a rua Nathalia Pereira da Silva que tem ligação com a avenida Paulo Guilguer Reimberg. A avenida ganhará um acesso próprio futuramente.
Como padrão, a entrada da estação é servida de escadas fixas e rampa de acessibilidade. Dentro do prédio, um conjunto de escadas fixas e rolantes permite o deslocamento dos passageiros para a região do mezanino, interligada ao prédio do acesso por meio de passarela metálica.
Geral
Em linhas gerais a estação é bastante ampla, mas é necessário pensar em soluções futuras visando uma integração eficiente com o futuro terminal de ônibus.
O terminal, que ainda está sendo construído, deverá ser o polo de concentração de demanda, por onde chegarão os passageiros da futura estação. Com isso é necessário que as estruturas de acesso possam ser melhor adaptadas.
Ao fundo da estação está sendo construído um estacionamento de trens com três vias e capacidade para colocar até seis trens e outros veículos. No futuro essa área poderá ser importante para estratégias operacionais.
Serviços complementares ainda precisarão ser finalizados durante a etapa de operação assistida, principalmente no que se refere ao sistema de sinalização que não está totalmente funcional. O período de testes deverá durar ao menos 90 dias, podendo ser prorrogado em caso de necessidade.
Matéria muito boa.
Alguém sabe me dizer se ainda será feito o acesso após a igreja?
No projeto original a a passarela seguiria por trás da igreja e teria um terceiro acesso na esquina.
Estão fazendo esse acesso ainda.
A estação ficou excelente. Aliás, todas as estações novas e reconstruídas pela CPTM são muito boas. Uma pena que as últimas gestões tenham abandonado essas modernizações tão necessárias para o sistema ferroviário.