O projeto do Trem Intercidades vai trazer de volta os trens de passageiros pelas cidades do interior de São Paulo. Uma das paradas que deverá ser reativada será a estação histórica de Valinhos que contará com novas plataformas e uma nova edificação de acesso.
A estação de Valinhos é uma das paradas que ainda possuem características de uma edificação histórica e seu projeto não contempla intervenções severas no patrimônio existente. O maior desafio, entretanto, será implantar a nova estação de forma que os problemas com o transbordamento do Rio Ribeirão dos Pinheiros não afete a operação dos trens, uma vez que quando do extravasamento do rio suas águas atingem tanto o pátio como a gare da estação.
A solução para esta questão requer medidas tanto da esfera estadual, através do através do DAEE, como da prefeitura local. Obras preventivas deverão ser realizadas para minimizar a turbulência do rio e consequentemente evitar os alagamentos. A concessionária do TIC não terá atribuições nesta questão, uma vez que se trata de uma adversidade que vai além do serviço de transporte que será prestado.
Mas, para que se possa prevenir eventuais problemas com o extravasamento do rio, o rebaixamento de vias não será adotado, isso gera uma série de implicações quanto ao uso da estação. O projeto prevê que as vias existentes sejam alteadas de forma que o acesso às plataformas existentes e ao corpo da estação sejam isolados.
Novas plataformas deverão ser construídas no sentido Campinas que deverão estar adequadas em relação à nova cota da via férrea. O acesso da estação segue o padrão já estabelecido em outras estações contando com módulos de acesso vertical compostos por rampas e escadas fixas. Na região central da passarela estarão dispostos a SSO, bilheteria e linhas de bloqueios. Na área paga os passageiros terão acesso às plataformas através de escadas fixas e de elevadores.
Há de se questionar se as novas estações do TIM serão dotadas de bilheterias, ante ao plano do governo para a desmobilização das mesmas. Caso o plano seja levado adiante, as estações do Trem Intermetropolitano serão as primeiras estações a serem construídas com a ausência das bilheterias.
A edificação atual poderá continuar com suas funções atuais, sendo que parte dela poderá ser utilizada pela futura concessionária. Em relação às novas vias que deverão ser construídas, prevê-se que uma nova linha de carga passe pelo lado externo da estação, bem como uma nova via para o TIC que, segundo os documentos da consulta pública, deverá ser implantada em uma ampliação futura.
O site está elaborando uma série de matérias sobre as reformulações das estações da Linha 7-Rubi e das novas estações do Trem Intermetropolitano. Você pode acessar nossos artigos nos links abaixo:
- Ampliação da estação Palmeiras-Barra Funda
- Reconstrução da estação Água Branca
- Unificação da estação Lapa
- Reconstrução da estação Piqueri
- Acessibilidade da estação Pirituba
- Novas plataformas na estação Vila Clarice
- Reconstrução da estação Jaraguá
- Túnel de acesso na estação Perus
- Nova estação de Caieiras
- Reconstrução do acesso da estação Franco da Rocha
- Ampliação da estação Baltazar Fidélis
- Ampliação da estação Francisco Morato
- Ampliação da estação Botujuru
- Nova estação de Campo Limpo Paulista
- Ampliação da estação Várzea Paulista
- Ampliação da estação Jundiaí
- Reativação da estação Louveira
- Nova estação de Vinhedo
Essa história de acabar com as bilheterias é simplesmente para destruir as estruturas atuais e comprar tudo de novo por valores estratosféricos. É praxe do PSDB destruir o patrimônio paulista, depois anunciar o retorno como se fosse algo inédito.
Falam tanto dos trens regionais em SP, mas o mesmo PSDB que destruiu a Fepasa na gestão Mario Covas, agora anuncia como se fosse algo inédito, como se o estado nunca tivesse tido um trem de longo percurso!
O patrimônio Paulista é um verdadeiro queijo, e povo sempre elegendo Ratos para gerir, tá aí o resultado.
Sempre esse choro pela Fepasa, quando a sua criação foi a pá de cal no transporte ferroviário de passageiros no estado.
Deveria utilizar trens com piso baixo como os que percorrem na Europa, assim possibilitaria a utilização das atuais estações que apenas seriam restauradas e adaptadas.
Outra opção seria a utilização de trens elétricos com células de hidrogênio, bem mais barato que a custosa eletrificação.
A Alstom desenvolveu este tipo de trem com o modelo Coradia iLint, e já recebe muitos pedidos para sua encomenda.
https://www-alstom-com.translate.goog/solutions/rolling-stock/coradia-ilinttm-worlds-1st-hydrogen-powered-train?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=nui,sc
E todas as outras estações após esse trecho, que não são adaptadas, como fica?
Referente à FEPASA, ela foi criada para um único propósito…
…O TRANSPORTE DE CARGAS.
Isso explica o seu fracasso no transporte de passageiros.