A rede metroviária de São Paulo tem crescido nos últimos anos, mas algo não muda: a estação Sé segue como a mais movimentada.
A estação localizada no ponto zero da capital recebe dois ramais, a Linha 1-Azul e a Linha 3-Vermelha, mas é a segunda que detém a maior demanda de passageiros.
Dados de junho mostram que as plataformas de Sé da Linha 3 receberam em média por dia útil 202 mil usuários.
Siga o MetrôCPTM nas redes: WhatsApp | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Tratam-se de pessoas que passaram pelos bloqueios da parada, mas também que fizeram transferências da Linha 1-Azul.
Como esperado, as plataformas de Sé da Linha 1 estão em 2º lugar, com 171 mil usuários diários.
O site montou um ranking que mostra as 30 estações de metrô mais movimentadas de São Paulo.
Mas por que não somar os dados? Na visão deste site, trata-se de uma distorção já que estações como Luz e Paulista têm público mais amplo se seguissemos esse critério.
A estação Paulista, da Linha 4-Amarela, opera em sintonia com Consolação, da Linha 2-Verde, a despeito dos nomes diferentes.
Luz é um caso ainda mais complexo já que o hub, assim como Palmeiras-Barra Funda e Brás, englobam linhas de trens metropolitanos, o que as torna ainda maiores.
Capão Redondo é a mais movimentada sem interligação
Não por acaso, as 12 primeiras colocadas são estações que interligam duas ou mais linhas ferroviárias, o que impulsiona suas demandas naturalmente.
A primeira no ranking que atende apenas um ramal é Capão Redondo, da Linha 5-Lilás, que recebeu diariamente quase 94 mil pessoas em junho.
O fenômeno é, no entanto, explicável: por ser terminal e localizada em uma região onde convergem várias linhas de ônibus, sua demanda é potencializada.
Com a extensão até Jardim Ângela certamente esse movimento caíra um pouco como já ocorreu com estações da Linha 4 como Butantã e São Paulo-Morumbi após o ramal chegar à Vila Sônia.
Linha 1-Azul lidera lista
Em termos de estações presentes nas 30 mais movimentadas, a Linha 1-Azul tem oito delas enquanto a Linha 3-Vermelha, outras sete paradas.
Ou seja, metade das estações está nos dois ramais mais antigos do Metrô.
A Linha 2-Verde tem seis estações enquanto a Linha 4-Amarela, quatro, mas o ramal operado pela ViaQuatro lidera entre as 10 maiores.
Por seu perfil de distribuição, a Linha 4 coloca as estações Luz, Paulista, Pinheiros e República entre as de maior demanda.
A Linha 5-Lilás tem outras quatro paradas e a Linha 15-Prata uma.
O monotrilho entra para o ranking com a estação Vila Prudente, que apesar das limitações operacionais, recebeu 60 mil usuários diários e figurou em 27º lugar.
Podia ter um levantamento com as estações de trens também.
Uma das grandes características do Metrô é indutor de desenvolvimento periférico e transformação urbana em conjunto com o Plano Diretor dando a diretriz de novas linhas prioridades, minimizando a pendularidade, mas infelizmente não é isto que acontece!
Diz um ditado que; “o peixe morre pela boca”, como pode alguém dizer que não existe pesquisas de demanda, si possui números detalhadíssimos que constam as trinta estações mais movimentadas do Metrô SP, como obviamente as estações Hub liderando, e doze estações que o metrô projetou e construiu e continuam com demanda baixa (abaixo de 15 mil embarques diários), sendo seis na Linha-5 publicada em 3/24, em que prevalece a alta pendularidade da qual poderia ser incluída a Linha 13-Jade inteira da CPTM, da mesma forma a falácia que o Serviço-710 possui pouca importância!?
Por estes dados fica comprovado que Pesquisas de Demandas e Satisfação dos usuários do sistema de trilhos, bem como Origem / Destino existem sim, e que por serem totalmente negativas para as atuais intenções governamentais só não são divulgadas para encobrir todas estas falcatruas e concessões mirabolantes manipuladas e descabidas começando pelas linhas melhores dando prioridade a um TIC em prejuízo aos Trens Metropolitanos com sérios prejuízos para o Estado e a mobilidade da população patrocinadas pelo forasteiro.
Ao se fazer a leitura e interpretação dos dados desta pesquisa das trinta estações mais movimentadas com as doze menores movimentos, fica claro a total falta de critérios para o lançamento de novas linhas e as que deveriam ser priorizadas com as estações Hub do Ipiranga e Água Branca.
Ignorar os efeitos da pendularidade no planejamento de novas linhas é mais uma omissão e critérios aleatórios dos governantes arquitetos planejadores do Metrô de SP, demonstrando que estão despreparados para calcular a demanda de prioridades e passageiros além do dimensionamento das obras Metrô ferroviárias, principalmente quando se trata de integração de Linhas.
Existiu compromisso verbal no passado de não se iniciar novas obras sem concluir as dezenas de pendências incompletas, mas ficaram nas inexequíveis promessas fantasiosas que continuam a serem proferidas anualmente, lamento que algumas pessoas possuam sérios problemas cognitivos e não consigam deslumbrar as falaciosas artimanhas de certos políticos matreiros e discernir certas situações!?
“Você pode encarar um erro como uma besteira a ser esquecida, ou como resultado que aponta uma nova direção” Steve Jobs
Quando existiu compromisso “verbal” de não se iniciar obras sem concluir outras?
A Linha 1 estava em obras quando a 2 foi iniciada em 1973 (e abandonada após pressão da ditadura) e a 3 foi iniciada em 1976.
Leoni, os critérios são claros, a expansão do metrô é contínua e é benéfica para a cidade, só você reclama da expansão do metrô.
Colaborando com o raciocínio apresentado nos dois comentários anteriores, o próprio texto diz que Capão Redondo teria seus embarques aliviados mas os trens provavelmente já viriam quase lotados do Jardim Ângela transferindo o movimento pendular para mais longe ainda. Se observarmos o mapa da cidade, vemos que uma ligação entre Capão Redondo e a futura Estação Taboão da Serra deveria vir antes da ampliação pois dividiria o fluxo para o centro entre linhas 4 e 5 ao invés de sobrecarregar a 5.
Eu queria entender porque só o metrô calcula os números da integração e os embarques pelas bilheterias e a CPTM só calcula os embarques nas bilheterias no caso de números das demandas de suas estações