Não há dúvida que as obras de expansão da Linha 5-Lilás caminham para sua conclusão nos próximos meses – com exceção da estação Campo Belo, que deverá ser entregue no final de 2018. Mas acreditar na promessa do governador Geraldo Alckmin, de abrir seis estações até dezembro, continua sendo difícil, como o blog já previa há meses.
No último domingo (22), percorremos algumas estações do novo trecho e o que vimos é que há muito trabalho pela frente. A estação AACD-Servidor, que conhecemos há algumas semanas, é a única em condições de ser aberta ainda em 2017. E isso provavelmente sem as portas de plataforma (PSD), que já viraram tabu na Linha 5. É bem provável que elas acabem sendo instaladas apenas no ano que vem, já com a concessionária operando o ramal.
Outras três estações podem ser concluídas parcialmente nos próximos dois meses: Eucaliptos, Moema e, sobretudo, Hospital São Paulo, parecem já próximas do final das obras civis, restando apenas o acabamento – as três já exibem os acessos principais bem adiantados, como mostram as imagens. Já Santa Cruz e Chácara Klabin é difícil dizer já que todo o trabalho nelas é subterrâneo e há um bom tempo o blog não vê alguma imagem interna que pudesse nos dar algum parâmetro.
De qualquer forma, Klabin deve estar num estágio semelhante de Eucaliptos, por exemplo. Mas como ela fará a conexão com a Linha 2-Verde não basta apenas abri-la em operação assistida afinal além do grande fluxo de passageiros (mesmo em horário reduzido) os trens terão que passar por Santa Cruz, grande incógnita hoje em dia. No mesmo em dia que passamos por ela, o Metrô estava retirando uma ponte rolante do acesso secundário, indicando que vão fechar esse canteiro em breve. Também já se vê que o acabamento em alguns pisos está sendo feito, mas é uma estação imensa e que terá uma ligação bastante complexa com a Linha 1-Azul.
Um palpite do blog é que o Metrô poderia abrir um trecho independente do restante da linha hoje em plena operação. Uma composição faria o percurso entre, digamos, Eucaliptos e Hospital São Paulo da mesma maneira que hoje é feito entre Brooklin e Adolfo Pinheiro. Seria uma forma de testar o trecho sem que ele interferisse no restante da linha. Mas é apenas uma suposição. O que é praticamente certo é que a tão sonhada ligação com as demais linhas do Metrô só deverá ocorrer mesmo em 2018, como previmos.