Marcos arquitetônicos na Zona Sul de São Paulo, as duas estações Santo Amaro de metrô e da CPTM devem receber uma intervenção com o intuito de melhorar o deslocamento dos passageiros em conexão, hoje crítico. As obras de ampliação e modernização dessas estações estão a cargo da ViaMobilidade, concessionária que assumiu a operação da Linha 5-Lilás em agosto do ano passado e têm prazo de 42 meses desde a assinatura do contrato para serem entregues, ou seja, em outubro de 2021.
Mas já em outubro próximo, a ViaMobilidade precisa entregar o projeto final da expansão e modernização das duas estações para o governo do estado para então ser aprovado e os trabalhos finalmente iniciados. Um sinal de que o projeto executivo está na reta final surgiu nesta semana quando uma das empresas contratadas pela ViaMobilidade, a Estrutural Engenharia, publicou em uma rede social imagens do projeto que detalham como será feita a obra.
Seguindo os estudos realizados pelo Metrô, que previu duas estruturas paralelas à ponte estaiada que sustenta a estação de metrô, a Estrutural, em conjunto com a empresa Oliveira Cotta, revelou uma solução com treliças metálicas e suportes em “V” para mantê-las suspensas sobre o Rio Pinheiros. Na prática, os passageiros que desembarcarem da Linha 5 encontrarão uma plataforma cerca de 7 metros mais larga, o que deverá facilitar os deslocamentos em horários de pico.
As duas passarelas serão paralelas às atuais plataformas em toda a sua extensão e terão pares de escadas rolantes em cada ponta além de elevadores para acesso à estação da CPTM. Para solucionar um dos gargalos atuais da ligação serão construída uma área suspensa sobre a ciclovia e que será conectada pela lateral do mezanino da parada da Linha 9-Esmeralda.
As imagens, no entanto, não revelam o que será feito com as salas técnicas da CPTM que hoje tornam o corredor de ligação extremamente estreito. Construída na década de 80, a atual estação Santo Amaro é tombada pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo) que já deu aval para as mudanças propostas pela concessionária.
Entre as premissas do Metrô no edital de concessão estão a ampliação do número de bloqueios e escadas rolantes na estação da CPTM para facilitar a circulação dos usuários. Além disso, a antiga estação será reformada pela ViaMobilidade: “O projeto contempla duas passarelas sobre o Rio Pinheiros, uma de cada lado da ponte estaiada da linha 5 (lilás). Além das duas passarelas, está previsto também o retrofit da estação Santo Amaro da linha 9 (esmeralda), com a construção de novas passarelas de interligação entre as duas linhas. Os projetos foram contratados pela Via Mobilidade, operadora da linha 5, através da CCR. Todos os projetos estão sendo desenvolvidos com a tecnologia BIM, amplamente em uso nas duas empresas,” diz texto postado pela Estrutural Engenharia.
O grande desafio do projeto é que os trabalhos sigam num bom ritmo e sem complicar a vida dos passageiros, hoje já sofrendo com os espaços estreitos entre as duas estações.
Com informações do site Ferroviando.
Vai ficar horrível, o que é uma pena, era uma estação bonita
Onde estão as informações oficiais dessa Estrutural Engenharia? Não encontro em lugar nenhum. Queremos colocar propostas
Que obra MEDONHA. Sem dúvida acabarão com uma das estações mais bonitas do mundo. Porque não só alargam o espaço que hoje é afunilado pelas salas técnicas da CPTM? Ridículo, xoxo, medonho, capenga, inconsistente, são palavras incapazes de definir esse desastre arquitetônico.
Tem que prender quem fez este projeto. Se assim ficar, uma das estações mais bonita do metrô certamente ficará entre as mais feias.
Essa estação foi feita com pagamento da dívida da CSN com a Fepasa. É bonita mas mal cuidada, cheia de buracos, suja, e com jardim interno que reduz a largura da plataforma e a torna muito insegura. Não é funcional: tem apenas 2 escadas para escoamento de todo fluxo, sendo que a fixa parece uma arquibancada de circo mambembe de tanto que balança. Fora os inúmeros cruzamentos de fluxo que atrapalham quem chega e quem quer sair. Realmente a única estação pensada em ser uma estação de transferência em SP é a Sé. O resto são aberrações, puxadinhos e gambiarras mal feitas