A ponta norte da Linha 6-Laranja está em meio a obras frenéticas. É nessa região que se encontra o Tatuzão Norte, equipamento que chegou à estação Maristela em novembro passado e realiza uma escavação diferente.
O motivo é que a estação apresentou desafios geológicos que fizeram a Linha Uni, concessionária responsável pelo ramal de metrô, a rever seu projeto.
Construída parcialmente em Vala a Céu Aberto (VCA), Maristela ganhou dois poços secantes além de um reforço de grandes maciços de concreto que estão sendo perfurados pela tuneladora.
Imagens aéreas do canal iTechdrones do começo do mês mostram um trecho de aduelas instalado no primeiro desses poços. Não há como saber a posição exata do tatuzão já que o segundo poço circular parece contar já com uma laje intermediária.
Maristela é uma das estações mais atrasadas da Linha 6 com menos de 36% de avanço até dezembro, segundo a Linha Uni. Portanto, ela só está à frente de 14 Bis-Saracura mas esta faz parte da segunda fase, prevista para 2027.
Meta de entrega em outubro de 2026
Com a passagem o Tatuzão Norte, no entanto, os trabalhos de finalização da estação poderão ganhar mais ritmo a tempo de ser concluída no ano que vem.
A poucos metros dali está a estação Brasilândia que, ao contrário de Maristela, é a 4ª mais adiantada das 15 em construção.
Terminal provisório do ramal, a estação já havia atingido 65% de execução e uma das facilidade que só ela tem é não aguardar a passagem do tatuzão.
O equipamento terminará seu percurso nela, mas será desmontado sem precisar interferir na execução das obras, como nas demais paradas.
O primeiro trecho da Linha 6-Laranja tem previsão de contar com oito estações (Brasilândia-Perdizes) e ser inaugurado em outubro de 2026.