Veja o traçado definitivo da nova Linha 20-Rosa

Metrô fez a revisão do trajeto original e trabalhou com sete alternativas para o eixo da Linha 20-Rosa. Análises com múltiplos critérios embasaram a escolha da alternativa definitiva, que contará com 10 integrações com o sistema metroferroviário
Linha 20-Rosa (Jean Carlos)
Linha 20-Rosa (Jean Carlos)

A Linha 20-Rosa que ligará a região de Santa Marina até Santo André passou pela etapa de anteprojeto de engenharia. Uma das etapas mais importantes é a definição do traçado do novo ramal.

Nesta matéria iremos aprofundar a conceitualização do traçado, estudos, diretrizes e ponderação de atributos que nortearam a escolha das estações que a Linha 20-Rosa atenderá no futuro.

O traçado referencial

A primeira etapa de estudos do traçado da Linha 20-Rosa foi a obtenção da chamada Alternativa R (Referência). O traçado referencial tem como base o traçado diretriz, que foi elaborado anos antes.

A ideia de criar um novo traçado é realizar a revisão apontando as melhorias ao traçado e ao atendimento às regiões com maior potencial, seja sob a ótica de maior quantidade de passageiros atendidos, quanto às facilidades de integração, etc.

Traçado Diretriz e Traçado Referencial da Linha 20-Rosa (CMSP)
Traçado Diretriz e Traçado Referencial da Linha 20-Rosa (CMSP)

O traçado levou também em consideração a passagem sob todas as linhas que fará integração, com exceção da Linha 6-Laranja, cujos túneis serão construídos sobre os existentes. As estações deverão ter a menor profundidade possível.

As alternativas

Diante do Alternativa R delineada, o Metrô trabalhou com outras seis opções de traçado divididas em cinco setores de forma que fosse possível avaliar áreas próximas com potencial de receber estações da Linha 20-Rosa.

Traçados alternativos e as estações propostas (CMSP)
Traçados alternativos e as estações propostas (CMSP)

A Alternativa A atenderia a porção norte da Linha 20-Rosa. O trecho particia da estação Santa Marina, passa pela estação Água Branca fazendo integração com as Linhas 6-Laranja, 7-Rubi e 8-Diamante, segue para a estação Tito e posteriormente para a estação Aurélia, remando o trecho da Alternativa R. Nesta alternativa o traçado de extensão da Linha 2-Verde seria alterado, deixando de atender Cerro Corá.

Alternativa A (CMSP)
Alternativa A (CMSP)

A Alternativa B1 atende a porção norte da Linha 20-Rosa. O trecho parte da estação Girassol e atenderia as futuras estações Teodoro Sampaio e Fradique Coutinho, integrando-se com a Linha 4-Amarela, retomando o traçado R em Tabapuã. Esta alternativa permite analisar a melhor estação para integração com a Linha 4-Amarela.

Alternativa B1 (CMSP)
Alternativa B1 (CMSP)

A Alternativa B2 atende a região norte da Linha 20-Rosa. O trecho parte da estação Girassol e atenderia às futuras estações Teodoro Sampaio, Fradique Coutinho (Integração com a Linha 4-Amarela), Nove de Julho, Juscelino Kubitschek e Afonso Brás, seguindo o traçado R a partir de Moema. Esta alternativa deixaria de atender o trecho da Avenida Faria Lima.

Alternativa B2 (CMSP)
Alternativa B2 (CMSP)

A Alternativa C atende a região central da Linha 20-Rosa. O trecho parte da estação Tabapuã e atende as futuras estações Quatá, Alvorada, Eucaliptos (integração com a Linha 5-Lilás), Moreira Guimarães retomando o traçado R a partir de Indianópolis. Esta alternativa permite avaliar o melhor local para integração com a Linha 5 Lilás.

Alternativa C (CMSP)
Alternativa C (CMSP)

A Alternativa D atende a porção sul da Linha 20-Rosa. O trecho parte da estação Rubem Berta passando pelas futuras estações Indianópolis, Saúde (integração com a Linha 1-Azul), Abraão de Morais e retoma o traçado R na estação Cursino. O traçado permitirá o atendimento a mais equipamentos de ensino na região da estação Saúde, além melhor avaliação da estação de integração da Linha 1-Azul.

Alternativa D (CMSP)
Alternativa D (CMSP)

A Alternativa E atende a porção sul da Linha 20-Rosa. O trecho parte da estação Afonsina atendendo as futuras estações Palmares, Campestre e Prefeito Saladino (integração com a Linha 10-Turquesa), onde se encerra o trecho. A alternativa visa avaliar o melhor atendimento às centralidades de Santo André, bem como analisar a melhor estação para integração com a Linha 10-Turquesa.

Alternativa E (CMSP)
Alternativa E (CMSP)

Avaliação técnica

As equipes do Metrô realizaram a avaliação técnica  de cada uma das alternativas levando em consideração critérios e indicadores. Os critérios fundamentam a avaliação da escolha enquanto o indicador fornece medida para embasar os critérios.

Os critérios e indicadores selecionados foram:

Acessibilidade

  • Tempo de percurso interno às estações
  • Percurso a pé pelo viário do entorno de 600 metros até o centro de plataforma das estações.
  • Potencial de redução de quilometragem percorrida por ônibus.
  • Redução do tempo de viagem
  • Barreiras físicas transpostas

Adequação ao interesse público

  • Densidade demográfica
  • Densidade de empregos
  • População de baixa renda
  • Atendimento a centralidades urbanas definidas na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo do município
  • Planos e projetos urbanos com potencialidade de renovação urbana
  • Potencial para empreendimentos associados
  • Relevância dos equipamentos urbanos de educação, saúde, compras, cultura e lazer

Economia na utilização

  • Redução de acidentes de trânsito na RMSP
  • Redução dos custos de manutenção e operação do sistema viário
  • Redução dos custos operacionais dos demais modos

Facilidade na execução

  • Interferências
  • Projetos colocalizados
  • População vulnerável (a ser deslocada)

Impactos ambientais

  • Criticidade de contaminação na ADA
  • Quantidade de unidades sensíveis à pressão sonora no entorno
  • Potencial de manejo arbóreo e/ou intervenção em APP na ADA
  • Criticidade de intervenção em Unidades de Conservação
  • Patrimônio material e imaterial protegido na ADA
  • Custos evitados com a redução da emissão da poluição atmosférica pela nova linha

A escolha também levou em consideração aspectos de viabilidade. Visando o melhor aproveitamento foram estabelecidos as seguintes condições:

  • Maximização da integração entre transporte público e uso do solo
  • Maximização da acessibilidade e mobilidade permitindo integração modal
  • Minimizar impactos negativos na implantação
  • Minimizar impactos ao ambiente natural
  • Minimizar custos de implantação, sobretudo aqueles relacionados a aspectos construtivos.

Analytic Hierarchy Process

Os critérios, apesar de terem grande relevância, precisam ser balanceados para refletirem as reais necessidades e riscos da implantação da Linha 20-Rosa. Foi utilizado um método de avaliação dos critérios por meio de análise hierárquica participativa.

Os grupos de técnicos e coordenadores apontam notas técnicas para os “indicadores”. As notas de critérios são apontadas por grupos em nível de gerência e departamentos. As pontuações finais são reportadas para a diretoria colegiada para a avaliação estratégica para formalizar a tomada de decisão.

As pontuações finais obtidas são expostas na imagem abaixo:

Notas dos critérios e indicadores (CMSP)
Notas dos critérios e indicadores (CMSP)

As escolhas

Foi feita a analise das alternativas e a pontuação de cada um dos indicadores. Abaixo está o resultado final das notas de cada um dos traçados levando em consideração todos os aspectos de relevância para a implantação e operação da Linha 20-Rosa.

Notas dos critérios e indicadores por traçado (CMSP)
Notas dos critérios e indicadores por traçado (CMSP)

Quando comparadas as alternativas Referência e A observa-se que o traçado A possui menor nota técnica e maior custo para a captação de passageiros. O impacto social é menor e a complexidade da integração em Água Branca pesa negativamente. Desta forma a Alternativa A foi descartada.

Alternativa de Referencia X Alternativa A (CMSP)
Alternativa de Referencia X Alternativa A (CMSP)

Na comparação do traçado de referência com as alternativas B1 e B2 observa-se que as notas técnicas são maiores para as novas alternativas, bem como o custo por passageiro incremental na rede é menor. Apesar da alternativa B2 ter maior impacto social e nota técnica mais elevada, o Metrô levou em consideração as interferências existentes, sobretudo pelo fato do traçado B2 passar por bairro residencial. A alternativa B1, que passará pelo eixo da avenida Faria Lima,  foi escolhida como preferencial para o projeto.

Alternativa de Referencia X Alternativa B1 e B2 (CMSP)
Alternativa de Referencia X Alternativa B1 e B2 (CMSP)

A avaliação entre a alternativa Referência e o traçado C mostrou-se muito semelhante, com pequenas vantagens para o traçado de referência. A análise do Metrô preservou o traçado de referência, mantendo as estações melhor posicionadas e mais compatível com o uso e ocupação do solo.

Alternativa de Referencia X Alternativa C (CMSP)
Alternativa de Referencia X Alternativa C (CMSP)

Analisando os traçados de Referência e a alternativa D, observou-se vantagens técnicas para o traçado D e também em termos de custo/benefício. Nesta alternativa a Linha 20-Rosa passaria a fazer integração na estação Saúde.

Alternativa de Referencia X Alternativa D (CMSP)
Alternativa de Referencia X Alternativa D (CMSP)

Por fim, a comparação entre os traçados de Referência e a alternativa E tiveram como resultado mais vantagens técnicas para a alternativa Referência, apesar do custo para captura de passageiros adicionais ser maior. Pesou para a escolha o melhor atendimento às centralidades de Santo André e a disponibilidade de áreas para construção. Desta forma, optou-se pelo traçado de Referência.

Alternativa de Referencia X Alternativa E (CMSP)
Alternativa de Referencia X Alternativa E (CMSP)

Abaixo está a tabela que mostra a comparação entre as diversas alternativas de traçado nos aspectos técnicos, demanda, custo/benefício e riscos estratégicos.

Comparação entre alternativas (CMSP)
Comparação entre alternativas (CMSP)

Resultado final

O traçado da Linha 20-Rosa é a somatória dos traçados de Referência, alternativa B1 e alternativa D. As principais funcionalidades da Linha 20-Rosa segundo o EIA/RIMA são:

  • Conexão das linhas radiais com os corredores de transporte nas regiões oeste, sudoeste e sul da região metropolitana
  • Interligação das centralidades da Lapa, Pinheiros, Itaim Bibi, Vila Olimpia, Moema, Saúde, Cursino, Rudge Ramos e Santo André
  • Distribuição de passageiros pela rede minimizando as integrações na região central.
Traçado final da Linha 20-Rosa (CMSP)
Traçado final da Linha 20-Rosa (CMSP)

Integração gratuita com 10 linhas

  1. Estação Santa Marina: Linha 6-Laranja
  2. Estação Lapa: Linha 7-Rubi e 8-Diamante
  3. Estação Cerro Corá: Linha 2-Verde
  4. Estação Teodoro Sampaio: Linha 22-Marrom
  5. Estação Fradique Coutinho: Linha 4-Amarela
  6. Estação Tabapuã: Linha 19-Celeste
  7. Estação Moema: Linha 5-Lilás
  8. Estação Saúde: Linha 1-Azul
  9. Estação Afonsina: BRT ABC (INTEGRAÇÃO PAGA)
  10. Estação Santo André: Linha 10-Turquesa e Corredor ABD (INTEGRAÇÃO PAGA)
Integrações da Linha 20-Rosa (CMSP)
Integrações da Linha 20-Rosa (CMSP)

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  1. Ainda sem explicação lógica a Linha não atender a região da Faria Lima, ainda que não passe sob a Avenida. E que falta fará uma estação entre a Fradique e a Tabapuã…

    1. Tem sim explicação de pq ñ vai ter estação na faria lima ou entre Tabapuã/Fradique. É por causa do Jardim Europa e dos moradores de lá que só andam de metrô se for em Paris, qualquer plano de metrô por lá e vão começar a reclamar de “gente diferenciada”, não pode ter qualquer mínima inconveniência pra eles.
      Até por causa de não incomodar o Jardim Europa que escolheram o traçado B1 e não B2, como o artigo coloca “Apesar da alternativa B2 ter maior impacto social e nota técnica mais elevada, o Metrô levou em consideração as interferências existentes, sobretudo pelo fato do traçado B2 passar por bairro residencial”. Por mim e imagino q pra quase todo mundo tinha q tacar a estação no meio e fds os moradores elitistas reclamando, mas pra o poder público br funciona na base da democracia p esses poucos e tanto faz o impacto social positivo q poderia ter em usar aquele traçado, eles não aceitam deixar uma obra barulhenta no quintal de rico então vai ser o traçado B1.

      1. Que comecem o mi mi mi! Só queria saber pq falar dos ricos de modo jocoso? Eles são pessoas como nós, só tem mais dinheiro. Mas são pessoas que ficam doentes, sofrem, sentem dores, tem problemas emocionais e psicológicos e, as vezes, o dinheiro deles não podem alivia-los. Além disso, eles geram empregos e muitos deles são realmente boas pessoas, muito mais humanos que muitos pobres. Desarme-se.

    2. Pelo traçado a linha vai atender uma parte da Faria Lima, justamente com as estações Tabapuã e Jesuíno Cardoso, que vão passar sob o eixo da avenida. E sim, concordo demais com vc, não ter uma estação entre Fradique e Tabapuã fará muita, muita falta, deixando de atender uma porção muito importante da própria Faria Lima.

      1. Não vai ter estação de Metrô numa das mais importantes esquinas da América Latina, encontro da Faria Lima com Rebouças.

    3. Não entendi porque em algumas partes do texto cita Moema como estação de integração com a lilás se no quadro destacado e nas imagens a estação será a Eucaliptos.
      Qual das duas será utilizada?

      1. Sabrina, bom dia!
        A estação de integração com a Linha 5-Lilás será Moema.

        A proposta para a integração na estação Eucaliptos foi descartadas após os estudos.

  2. Sem lógica e sem sentido mesmo foi a aprovação do brt no lugar da linha 18 bronze (monotrilho) brt que a capacidade é mt mt menor e como vimos à cima as integrações pagas são justamente onde tem as conexões com brt e o corredor abd, viva a metra e a corja de empresários envolvidos (covardes ,canalhas)

    1. Além dos motivos elencados, eu também pensei em evitar uma trilha conexão com a linha marrom e a amarela na faria lima. Não que fosse pior, pelo contrário. É só que, o planejamento das linhas futuras, constantemente estão evitando criar conexões. Ao exemplo da linha 6 recentemente na Bandeirantes, ou a tripla conexão da linha 5 em Ipiranga…

  3. Primeiramente parabéns pelo excelente trabalho do site.

    O que achei mais cruel na definição desse traçado foi retirar a estação Palmares, que é uma região bem carente de Santo André e o metrô poderia muito contribuir com a melhoria do local.

  4. Eu acho que a Linha 20 poderia passar por baixo da Avenida Faria Lima e se integrar aos principais edifícios comerciais mais importantes da avenida onde há os maiores pontos de interesse do povo pelo transporte público. E outra, a integração com a Linha 04 deveria ser na Estação Faria Lima que é maior e melhor localizada que Fradique Coutinho.

  5. Parabéns ao trabalho dos admins do site. Matéria completa, impecável. Quanto a linha, concordo com os colegas do site, a melhor estação para integração com a linha 4 seria na Faria Lima, falta uma estação entre a Fradique e Tabapuã (a estação Rebouças chora no banho) e acredito que a Vila Palmares vai ser bem atendida pela estação Príncipe de Gales. Abraço a todos.

    1. Em 2002 foi entregue o trecho inicial da Linha 5 – Lilás.

      O traçado lógico seria seguir na Avenida João Dias, se construir uma estação da CPTM com esse nome da Linha 9 bem embaixo da avenida/viaduto para a conexão e dali seguir para Adolfo Pinheiro. É uma linha reta.

      Mas o Metrô fez uma curva para baixo no traçado e fez a conexão em Santo Amaro, além de atender a região comercial do Largo Treze.

      Obviamente as cabeças pensamentes da organização não estão mais lá, para simplesmente remover uma linha de Metrô da avenida Faria Lima em prol de sei lá o que.

  6. Um absurdo o metrô passar pela Faria Lima e não haver nenhuma estação entre a Fradique Coutinho e a Tabapuã. No meio disso tudo tem o shopping Iguatemi. Desconfio que não seja apenas interesse dos moradores do Jardim Europa que não haja estação no local e sim, muita intervenção por conta dos acionistas do shopping…

  7. INACREDITÁVEL. Uma linha pensada para atender justamente o polo empresarial da avenida Faria Lima tem reduzido de 4 para 2 estações na avenida.

    Meus parabéns à todos os envolvidos.

    E ainda tiraram a estação que deveria ficar na rodovia Anchieta. Maravilhoso.

    1. O estudo acima aponta que 4 estações na Faria Lima teriam baixa demanda. Por isso o número de estações foi readequado para duas.

      E uma estação em uma rodovia não faria o menor sentido, pois não existem pólos geradores de demanda naquele trecho.

      Todos esses projetos são feitos com base em simulações matemáticas de demanda em todos os cenários possíveis.

    2. A estação na Rodovia Anchieta não faria o menor sentido. É uma região cheia de fábricas, que os trabalhadores chegam de ônibus fretados pelas empresas e com poucas moradias. Além do que o número de pedestres por alí é quase que inexistente.

  8. Excelente trabalho!! Existe algo semelhante sobre a linha 19-Celeste? O traçado que temos visto já é o definitivo?

  9. Me pareceu que o motivo foi favorecer as construtoras, visto que a Faria Lima já tem urbanismo consolidado, sem espaço para novos prédios, visto que o potencial construtivo aumenta junto a estações de metrô.

  10. O traçado é bem assertivo mas é bizarro a ausência de uma estação entre fradique coutinho e Tabapuã, principalmente pq pelo espaço caberia uma estação no jardim europa na curva de entrada/saída do trecho na faria lima, q pelo menos só deixaria o encontro com Rebouças x Faria Lima desatendido, simplesmente sem nenhum sentido, isso pq justamente naquele trecho o espaço de desapropriação poderia ser mínimo com a estação sendo construída num poço no centro da avenida

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