Veja quais empresas podem disputar a concessão das linhas 11, 12 e 13

Grupos CCR, Comporte e Transdev são potenciais interessados no pacote de ramais da CPTM. Leilão deve ser realizado em março de 2025
Concessão das Linhas 11, 12 e 13 deve atrair empresas do exterior (Jean Carlos)
Concessão das Linhas 11, 12 e 13 deve atrair empresas do exterior (Jean Carlos)

Com a aprovação da modelagem final da concessão das linhas 11, 12 e 13 da CPTM, possíveis interessados já estão se mobilizando para o leilão que ocorrerá em março de 2025. Ao menos três grupos estariam de olho no certame.

Segundo o jornal Valor Econômico, os principais interessados na concessão são os grupos CCR, Comporte em parceria com os chineses da CRRC, e um novo player formado pela Transdev, Perfin e construtoras.

Concessão das Linha 11, 12 e 13 (CCR)

A concessão envolve uma série de investimentos em diversas áreas que vão desde a revitalização de vias, expansão da malha ferroviária e redução dos intervalos com consequente aumento de oferta aos passageiros.

O Grupo CCR é, até o momento, a empresa que possui maior experiência no setor com pelo menos três concessões sob sua administração nas linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.

O Grupo Comporte, aliado aos chineses da CRRC, está dando passos cada vez maiores no setor metroferroviário. A empresa já possui sob sua tutela o VLT da Baixada Santista, o Metrô BH e formou a TIC Trens, concessionará que implantará o serviço de trens rápidos entre São Paulo e Campinas.

TIC Trens ganha nova sede (Reprodução)
TIC Trens ganha nova sede (Reprodução)

A novidade está na possível entrada da empresa francesa Transdev. A companhia é responsável por atuar em vários continentes gerenciando 31 contratos diferentes. A Perfin, por sua vez, é uma empresa que atua no ramo de investimentos, atuando sobretudo em rodovias.

Sistema de trens de Hannover operado pela Transdev (Lothar Stöckmann)
Sistema de trens de Hannover operado pela Transdev (Lothar Stöckmann)

A concessão das linhas 11, 12 e 13 deverá ser realizada no final de março de 2025 e prevê R$ 13,3 bilhões em investimentos, dos quais R$ 9,2 bilhões serão de aportes públicos.

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7 comments
  1. E, mais uma vez, nenhuma grande empresa europeia ou asiática com experiência no setor se interessa por uma concessão de transporte ferroviário no Brasil…
    Só lamento o nosso azar.

  2. Uma presta péssimos serviços na ViaMobbilidade

    A outra ainda não assumiu em São Paulo, mas em Minas já se mostrou não estar preocupada com a mobilidade. Capaz de expandir as linhas 11, 12 e 13 em via singela.

    Espero que Transdev possa assumir e prestar bons serviços.

  3. Governo preocupado apenas em privatizar e, zero preocupado com a qualidade que irão oferecer. Se estivesse preocupado com qualidade a CCR, que já demonstrou nas linhas 8 e 9 o nível de atendimento ao usuário, nem deveria ser habilitada. Mas o que importa é o “sucesso” do leilão frente as mídias.

  4. Estes governantes continuam preferindo iludir a população desinformada lançando concessões de forma aleatórias e novas estações e linhas de Metrô no papel, e TIC’s obsoletos sem consultar os usuários, do que desenvolver as regiões periféricas principalmente pela iniciativa privada, através do redirecionamento do Plano Diretor!

    De nada adiantara colocar um novo dirigente da Artesp, Agência de Transporte Público do Estado
    enquanto não mudarem a mentalidade e não se resolvem questões básicas como se minimizar as “Altas pendularidades” das atuais linhas e priorizar os trens Metropolitanos em relação aos TIC’s, com levantamentos comprovados de quanto tempo aumenta e se perde com grande parte da população que utiliza o transporte público!

    O centro de São Paulo concentra 64% dos empregos e apenas 17% de residentes.

    A afirmação é da urbanista Alejandra Maria Devecchi, gerente de planejamento urbano da Ramboll, empresa dinamarquesa de planejamento em infraestrutura especializada em questões ambientais. “Na região metropolitana de São Paulo, há uma clara dissociação entre a localização do emprego e a da moradia, com grande parte da população levando entre duas e três horas para chegar a seus trabalhos diariamente”, explica. De acordo com ela, esse impacto de mobilidade urbana representa 5 milhões de empregos e 2 milhões de pessoas residindo nessas áreas. “Os demais, ou 3 milhões de trabalhos, são distribuídos entre pessoas que se deslocam das mais diversas regiões metropolitanas para o centro”, diz.

  5. na divulgação do governo: dezenas de interessado

    no dia do leilão: apenas um interessado dando lance mínimo.

    é assim q funciona os leilões do Tarcísio

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