Desde às 9 horas desta terça-feira, 1º de fevereiro, os passageiros que embarcam ou desembarcam na estação Jardim Colonial, da Linha 15-Prata, terão uma hora a mais para utilizar o ramal, que agora segue aberta até às 17 horas.
A meta do Metrô é que até o final de fevereiro, a nova estação de monotrilho esteja funcionando em horário pleno, das 4h40 à meia-noite, como no restante da linha. No entanto, por algum tempo persistirá a necessidade de troca de trens, o que ocasiona um tempo total de viagem mais elevado do que o esperado para quem segue até Vila Prudente, por exemplo.
A novidade é que o fim da baldeação em São Mateus deve acabar em outubro, segundo o presidente do Metrô, Silvani Pereira, afirmou em seu perfil em redes sociais.
É quando deve ser entregue o “track-switch”, mais conhecido como aparelho de mudança de via, que possibilita que os trens possam manobrar para a viga-trilho oposta. Hoje não existe essa possibilidade após São Mateus, o que impede uma operação integrada nas 11 estações da Linha 15.
Embora a parte civil esteja já perto do final, o novo trecho de vias após Jardim Colonial ainda depende da execução de outras fases, como a instalação das vigas-trilho metálicas que se movem para criar alternativas de traçado.
Além disso, é preciso implantar diversos sistemas que permitirão o funcionamento desse trecho dentro do CBTC, tecnologia que controla o deslocamento das composições.
Caso cumpra o prazo, o Metrô terá levado dez meses para colocar a estação Jardim Colonial em operação completa. É um tempo longo para quem espera por esse serviço há tempos, mas que ainda assim representará um período relativamente curto entre o início da obra, em maio de 2019, e sua conclusão.
Excelente matéria! Gostei muito da ilustração, consegui compreender agora como funciona o track switch!