ViaMobilidade conclui comissionamento da área de manobra da Estação Barra Funda

Siemens foi responsável por liberar o sistema de sinalização na nova área. “Y da Barra Funda” trará maior flexibilidade na operação e aumento na oferta de trens nos horários de pico
Série 8900 na Estação Barra Funda da ViaMobilidade (Jean Carlos)
Série 8900 na Estação Barra Funda da ViaMobilidade (Jean Carlos)

A ViaMobilidade, operadora das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos, concluiu o comissionamento do sistema de sinalização do “Y” de Barra Funda, uma nova área de manobra que deverá otimizar a operação na região.

O comissionamento é de responsabilidade da empresa Siemens que foi responsável pela migração do CCO para Presidente Altino e também da implantação do intertravamento microprocessado para o Domínio 2 da Linha 8-Diamante.

Sistema de sinalização foi aprimorado na estação Palmeiras-Barra Funda (Jean Carlos)
Sistema de sinalização foi aprimorado na estação Palmeiras-Barra Funda (Jean Carlos)

O processo de comissionamento consiste nos testes necessários para a validação do controle de tráfego ferroviário. Entre as ações podem ser destacadas:

  1. Controle de equipamentos em campo como sinais e chaves
  2. Detecção de ocupação de via pelo trem
  3. Execução de rotas de forma adequada
  4. Validação do intertravamento e adequação de segurança

Dentre as melhorias realizadas no plano de via sinalizado estão a inclusão de quatro sinais (2, 6, 8 e 22), dois travessões (1 e 13) e 10 circuitos de via na região (1E05 2E04 2E05, 2E04TA 3E01 3E02) conforme consta na imagem abaixo.

Novo plano de via na região de Barra Funda (Reprodução)
Novo plano de via na região de Barra Funda (Reprodução)

A estratégia de manobra consiste no deslocamento do trem da plataforma sentido Júlio Prestes para a via 3 (central). Com a rota aberta pelo CCO o trem se desloca da via central para a plataforma sentido Itapevi.

A proposta da ViaMobilidade é de diminuir os intervalos da Linha 8-Diamante para até quatro minutos no horário de pico, aumentando a oferta de trens no trecho crítico. A estratégia também deverá evitar a superlotação da plataforma 1 e 2, bastante restrita em termos de espaço físico.

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