O ano de 2023 foi de prejuízo para a ViaMobilidade nas linhas 8-Diamante e 9-Esmerala. Apesar do aumento do número de passageiros registrados em 2023, a concessionária não conseguiu ampliar a arrecadação e fechou o ano no vermelho.
As informações foram extraídas do relatório do 4T23 do Grupo CCR.
Mais passageiros
As linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos registraram aumento de 14,6% no número de passageiros transportados. Foram 228,7 milhões de pessoas em 2023 contra 199,5 milhões em 2022.
Os indicadores ainda mostram que houve aumento na tarifa média por passageiro transportado em 5,8%. A concessionária agora recebe cerca de R$ 3,70 por cada pessoa que utiliza os trens nas linhas 8 e 9.
Queda na arrecadação
A receita metroviária da concessionária caiu em 2,1% em 2023, chegando ao patamar de R$ 834,6 milhões. O número é resultado principalmente da queda da receita de mitigação, que teve variação negativa de 83,9%. Em 2022, a ViaMobilidade recebeu R$ 163,6 milhões contra R$ 26,3 em 2023.
Apesar disso, houve aumento na receita tarifária em 17,4% e nas receitas acessórias em 39,3%, atingindo R$ 7,2 milhões. A receita bruta da concessionária, excluindo a receita de construção, foi de R$ 841,9 milhões, uma queda de 1,8%.
Prejuízo milionário
A ViaMobilidade fechou o ano de 2023 com prejuízo de R$ 234,6 milhões. A concessionária foi alvo de multas e de um Termo de Ajuste à Conduta (TAAC) fechado com Ministério Público no valor de R$ 150 milhões.
Os ativos da concessionária subiram para R$ 5,4 bilhões e os passivos para R$ 4,6 bilhões, totalizando um patrimônio líquido de 753,8 milhões.
A ON Trilhos, subsidiária da concessionária que é responsável pelas receitas comerciais das linhas 8 e 9, obteve lucro de R$ 5,3 milhões em 2023. Mesmo considerando as receitas desta empresa, a operação das linhas 8 e 9 ainda fechou com saldo negativo.
A ViaMobilidade se posicionou por meio de nota sobre os resultados financeiros de 2023:
“A ViaMobilidade Linhas 8 e 9 esclarece que a queda no lucro verificada no balanço de 2023 se deve a efeitos não recorrentes, como o acordo com Ministério Público e uma provisão de R$ 69 milhões feita pela Companhia. Excluídos estes efeitos, todos os demais indicadores demonstram a saúde da operação. A redução nas receitas de mitigação, inclusive, reflete tão somente o progressivo crescimento da demanda no modal, conforme verificado na linha de receita tarifária.”
O fato da concessionária ter fechado no vermelho acarreta um reequilíbrio de contrato junto com o GESP?
Não deveria, mas com certeza eles vão usar como argumento. É uma operação sem risco pra concessionária.
Tá lucrando muito em cima da população de São Paulo ,sendo que uma parte vai pra corrupção de empresários e políticos eu diria que os donos da Via Mobilidade tão sorrindo a toa…
Prejuízo terá a população com os péssimos serviços prestados por essa empresa. E se estivesse tão ruim assim ela deveria estar impedida de participar de novas concessões de trens.
Qual a finalidade de se dar prioridade a um TIC -Trens Intercidades em detrimento aos Trens Metropolitanos que possuem demandas múltiplas vezes maiores e fazer concessões, se o governo do Estado faz um malabarismo e banca e continua pagando obras inclusive e com ampla participação nos preços das passagens e todas as despesas com a CCR de São Paulo com a ViaMobilidade com reajustes abusivos com a fúria da máquina arrecadatória do pedágio R$35,30 no sistema Anchieta Imigrantes entre outros, tais fatos e informações são omitidos de forma sorrateira da população, e poucos tem conhecimento, só a partir destas informações é que poderemos avalizar esta concessão se foi benéfica ou não!?
Enquanto isto, de acordo com a Finance News a CCR (CCRO3) anunciou pagamento de dividendos. Veja os detalhes:
O conselho de administração da CCR (CCRO3) aprovou a distribuição de dividendos intermediários. A informação consta na ata da reunião do conselho, realizada em 25/10/23.
Os valores totais foram de R$ 316.198.578,18 e correspondente a ~R$ 0,16 por ação ordinária.
Os dividendos serão pagos com base na composição acionária de 30 de outubro de 2023, sendo que as ações da companhia serão negociadas “ex-dividendos” a partir de 31 de outubro de 2023. O pagamento foi realizado em 30 de novembro de 2023.
Este é o capitalismo Tarcísiano republicano! Capitalismo Tucano na alma!!! Onde está o Ministério Público Estadual? Tribunal de Contas do Estado? Acorda!
Isto sim além de se fazer uso político é uma extorsão despudorada! Distribuindo dinheiro público com “empreendedores”.
Todos os exemplos acima são de concessões feitas por governos anteriores. Não faz menor sentido o raciocínio.
Nesse caso não
prejuízo pra população.. como está no contrato, o povo vai pagar.. aí é fácil privatizar…
Linha 15?
Prejuízo tivemos nós com tanto serviço porco prestado por essa empresa. E se estivesse tão ruim assim ela não iria participar de novas concessões de trens
prejuízo pouco pela péssimo prestação de serviços, teria que ser impedida de operar.
ex: qndo está calor o ar condicionado dos trens não funcionam, qndo o clima está frio, o ar condicionado é pior do que um frizer.
– dentro dos vagões está pior do que na região da 25 de março e do Bras, repleto de camelôs, mal os passageiros conseguem atender um telefone, e/ ou viajar pelos corredores.
– cada dia um horário de passagem pelas estações ou horários de partidas.
– não existe um planejamento com os últimos horários do metrô ou com a CPTM.
( aproveitando para deixar minha indignação, há 15 dias atrás diversos passageiros tiveram que se virar como pode para poder ir embora, pois qndo chegamos na estação Barra funda as 00:27hs, ( devido atraso do metrô), o último trem com destino a itapevi já tinha partido.
segundo informativo da própria viamobilidade a operação começa às 04:00hs da manhã, mas não procede essa informação, pois o primeiro trem com destino a itapevi só passa na Barra funda as 04:10hs, sendo que a CPTM, é pontual com partida 04:00hs.
– na estação de carapicuiba, cadeirinhas, idosos,pessoas especiais e até usuários comuns, mal conseguem andar na calçada ou adentrar na estação de tanto camelôs vendendo diversos tipos de alimentos, cigarros e bilhetes.
Camelôs adentrando na estação para passar bilhetes na catraca após venda.( tudo isso na presença dos agentes de segurança)
A repressão aos camelôs e aos ladrões de passagens é exclusiva do estado. Nem a CPTM e a ViaMobilidade possuem agentes com poder de polícia para prender ambulantes e ladrões. Se alguns agentes o fazem, fazem à margem da lei e podem ser responsabilizados posteriormente. E camelôs na porta de estações são de responsabilidade dos municípios. Nesse caso citado a fiscalização cabe ao município de Carapicuíba.
Há planejamento com os últimos horários do metrô e CPTM, sendo que a operação é encerrada 00h00 (horário que a CPTM estabeleceu desde os anos 2000 e era cumprido pela mesma e hoje é cumprido pela ViaMobilidade pois está no contrato), com um trem partindo de cada terminal nesse horário (Itapevi e Julio Prestes). Se você chegou 00h27, não haveria trem na Linha 8 nem mesmo se a operação fosse da CPTM, dado que o último trem já teria passado pela Barra Funda.
A operação começa 4h00 com um trem saindo de cada terminal e trens partindo de estações intermediárias programadas, conforme a CPTM exigiu no contrato de concessão. Se a CPTM posiciona ocasionalmente trens em estações intermediárias não programadas para isso, o faz por ter muita frota e poucos pátios de estacionamento em sua malha.
A CPTM entregou 24 trens da Série 7000 com revisão vencida para a ViaMobilidade. Trens com revisão vencida tem mais chances de quebrar e/ou sofrerem falhas em viagens. A CPTM abandonou a revisão geral desses trens assim que o governo do estado publicou o leilão das Linhas 8 e 9. Como a CPTM aluga 36 trens da Série 8000 da CAF (e usa apenas metade dessa frota), ela pôde abandonar 24 trens da Série 7000 até entrega-los para a concessionária. A revisão de um trem pode levar até 60 dias, assim a CPTM sabotou a concessão ao entregar trens sem condições de operação para a concessionária. Se a ViaMobilidade retirasse os 24 trens de uma só vez para revisa-los, teria de fechar uma das linhas por falta de trens.
negativo.
a responsabilidade pela segurança é da empresa, dentro das dependências da mesma.
sobre o material rodante passado a CCR:
1 – a informação estava em edital, tinha uma auditora independente e a CCR sabia exatamente do que estava levando, principalmente pelo lobby pesado que fez e pela pressa em assumir logo a concessão.
2 – a série 8000 não é alugada, é uma PPP (muito cara por sinal, mas não é aluguel). a CPTM refez o contrato da PPP junto a Ctrens e BNDES para poder rodar os trens na linha 9 também, assim permitindo que a série 7000 fosse remanejada uma parte dela para a linha 10 e poder retirar a série 2100. a linha 8 requeria 23 trens em horario de pico, mais que a metade da frota. quando foi remanejada para a linha 11, ela veio a substituir a frota 8500, também de 35 trens, e a linha 11 não roda só 18 trens.
3 – se a CPTM tem condições de parar um trem e fazer revisão nível F, e até mesmo G, porque a CCR não tem?
4 – a CCR não faz limpeza, não faz usinagem de rodas, não faz as manutenções preventivas na KM correta (por falta de pessoal, que acaba priorizando a corretiva), não troca rodeiro quando encontra partcula metalicas (só o oleo e olhe lá). tem um 8500 que era para ser devolvido para CPTM e não foi pq está depenado.
vc sabe disso? o que vc me diz a respeito disso? vc acha mesmo que a culpa de todos esses problemas é da herança da CPTM? pq na CPTM não dava tanto problema assim? e mesmo que desse, a privatização não é para melhorar o sistema da estatal? porque não melhorou o que pegou em 2 anos até agora?
kkkkkkkkkkkk, cara, pra início de conversa não era nem pra VM ficar com trens da CPTM, era pra ser exigido que comprasse todos novos pra rodar nas 2 linhas. Você tenta defender o indefensável por ideologia política. Chega ser cômico
serviço porco dessa empresa que só visa lucros, ainda tem o descaramento de dizer que ficou no prejuízo, parabéns governo Tarcísio por está porcaria.
Ela teve prejuízo por não oferecer um bom serviço para a população, ela está colhendo o que plantou e quem colocou ela nas linhas 8 e 9 foi o Dória, até o momento o Tarcísio ainda não privatizou nenhuma linha para ser devidamente culpado pelo mal serviço da mesma.
Daí você ignora que mesmo com concessões péssimas ele tá investindo em novas concessões com contratos ainda mais onerosos pro estado, a linha de governo é a mesma, na verdade é até pior
E quando o Ministério Público falou em cancelar a concessão o governador miliciano bateu o pé e mostro que o interesse do passageiro e da cidade está em último lugar. Vale tudo pela CCR.
Mas a ViaMobilidade levou multa do Ministério Público e o governador não faz nada para impedir a multa, se tivesse tanto interesse assim para proteger a CCR/ViaMobilidade teria buscado formas de amenizar a multa e/ou dar mais dinheiro para a ViaMobilidade o que não aconteceu na época.
Prejuízo tem o povo com as privatização
Tá aí pra quem achava que eh ela teria lucro fácil e que não haveria multa do governo e que não haveria investimento da concessionária. O governo está trilhando o caminho certo.
kkkk só tonto acha que teve prejuízo, isso é balela eles não gastaram nem um quarto da grana que tinham pra investir. Essa multa é pequena próximo do que eles ganham. Trilhando tão certo que não rompeu contrato com uma empresa que só está lesando os usuários e o estado.
Caminho certo? O governo dá inúmeras garantias, mesmo com as multas o prejuízo foi até pequeno. Quem apoia a privatização não anda nas linhas 8 e 9.
Bem Feito
Excelente resultado tomara que em 2024 venham mais multas a pagar e mais prejuízo para esta empresa
Espero que no leilão do dia 29 de fevereiro, ela, não consiga vencer, o povo daquela região de Francisco Morato, ja sofre muito com as chuvas de verão e enchentes e não merecem passar mais sufoco..
A CCR deveria ter bom senso, já que assumiu duas linhas e tem oferecido uma operação capenga, que aperfeiçoe esses serviços para depois participar de outras privatizações.
Nesse ritmo corre o risco deles continuarem terem prejuízos e uma quebra de contrato não seria nenhum problema pra eles.
E cadê o MP? Esse interesse da CCR pela operação do nosso sistema de trilhos deixa evidente um monopólio com um grupo que têm uma operação duvidosa, a única exceção será a L6 pelo visto.
Considerando que o transporte público é um monopólio natural do estado, qual é o interesse em acabar com esse monopólio estatal? Não importa quantas concessões sejam feitas ou quem as opere, todas estão submetidas ao estado (que estipula regras de circulação, manutenção, tarifa, etc).
Trem não tem concorrência, não dá para cada empresa construir uma linha paralela e colocar seus trens para disputar passageiros.
Prejuízo mui generosamente ressarcido pelo Governo do Estado. Enquanto isso, as linhas estatais estão em ruinas…
Prejuízo?????
Risco zero de prejuízo… a população paga antes e usa depois… se não pagar, não anda, onde está o risco ?
Prejuízo?????
Se tivesse mesmo buscavam formas de devolver….
Deem uma pesquisada no que os empresários fizeram no aeroporto do RJ, não deu lucro, vamos devolver e o governo rapidamente solucionou o problema. Nos trens de SP vai ser a mesma situação….
Logo logo papai Tata vai reembolsar
sejamos honestos, se realmente desse prejuízo eles teriam largado.
o retorno desse prejuízo no balancete vai vir no futuro, de uma forma ou de outra
Acho q os comentários anteriores estão corretos: CPTM e Via Mobilidade são prestadores de serviço. Então se as despesas ñ são “inerentes” ao USUÁRIOS, pra que choradeira? Pra receber verbas a serem investidas em “outros” negócios? Se quisessem ter “receitas boas”, nos trilhos é só ter um sistema operacional que funcione c/ aumento da demanda. Fora isso, estamos no Brasil e a moeda é Real e não DOLAR.