ViaMobilidade utilizará veículos da CPTM para realização de manutenções nas vias das Linhas 8 e 9

CPTM será remunerada pelo empréstimo dos vagões. ViaMobilidade tem utilizado veículos de terceiros enquanto as encomendas de material rodante ainda não chegam à Presidente Altino
Veiculo para carregamento de trilhos longos será emprestado para a ViaMobilidade (Jean Carlos)
Veiculo para carregamento de trilhos longos será emprestado para a ViaMobilidade (Jean Carlos)

A execução de serviços de manutenção é de fundamental importância para a qualidade da operação. Para tentar agilizar o processo de reparos na via permanente, a ViaMobilidade irá receber veículos de manutenção da CPTM.

Siga o MetrôCPTM nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter

A cessão desses veículos está prevista em convênio assinado entre as duas empresas. Enquanto os trens de manutenção da ViaMobilidade não chegam até a base principal da empresa, em Presidente Altino, a opção será utilizar material já existente.

Para isso, porém, a ViaMobilidade deverá realizar o pagamento relativo ao tempo de uso da composição à CPTM. Os veículos utilizados serão vagões para carregamento de trilhos longos, uma vez que barras grandes dificilmente seriam transportadas em veículos convencionais.

A situação deverá se manter neste patamar até que o restante dos 42 veículos de manutenção encomendados pela ViaMobilidade cheguem à empresa. Enquanto isso, a concessionária tem firmado parceria com empresas de carga e passageiros para obter de forma acelerada, veículos especiais que não estão disponíveis a pronta entrega no mercado.

“Vale destacar que os veículos auxiliares de manutenção não são equipamentos com entrega imediata e necessitam de tempo para produção, por conta da dificuldade em encontrar componentes necessários no mercado, devido à pandemia”, explicou a concessionária.

Total
0
Shares
Antes de comentar, leia os termos de uso dos comentários, por favor
12 comments
  1. Existem determinadas ferramentas de alto custo e baixa demanda e ocupam muito espaço, isto é são usadas em ocasiões especiais, nada que desabone, elas são empresas distintas concorrentes, porém o lado prático é que isto é possivel por já serem da mesma modulação, ou seja padrão.
    É desejavel a colaboração de empresas concorrentes.

    1. A CPTM só está emprestando porque é estatal e prioriza o interesse público. Não existe isso de empresas concorrentes se ajudarem.
      Cita um exemplo onde duas privadas se ajudaram sem ser um consórcio entre Eelas?

  2. Faltou dizer quanto a CCR vai pagar à CPTM. Suponho que seja só um valor simbólico que não pague nem a troca de óleo dos veículos.

    1. A cessão desses veículos de manutenção da CPTM por serem vagões para carregamento de trilhos longos de curta e média duração e equipamentos já existentes poderia ser uma gentileza e sem custo que não fara diferença.
      Já os trens emprestados a ViaMobilidade deveriam ser devolvidos no mínimo com a atualização da revisão da manutenção periódica executada na entrega por conta de quem emprestou, uma vez que não houve ônus por sua locação por longo período.

  3. Só faltou informar o valor de locação dessas máquinas, tem que ter transparência nisso para a população.

  4. Ué mas e os equipamentos que a ViaMobilidade adquiriu? Só pra foto também igual os trens? Como sempre quem usa sofre e quem não usa engole qualquer desculpa e aplaude.

  5. Eu vejo gente tentando justificar o injustificável e penso como é lamentável…a necessidade dessa concessão dar certo é tão fundamental pra esse governo que eles irão até onde for…pessoas…equipamentos…tudo eles vão ceder ou emprestar pra fazer dar certo…aí vem um babaca e fala que a CPTM deveria fazer gentilezas nesse sentido.
    Vamos lá…se estivéssemos seguindo a regra do mercado essa CCR já estaria falida…no primeiro ano…descarrilamento…batidas…mortes…que empresa no aguenta tudo isso? ah sim…uma empresa com laços “estreitos” com o Palácio dos bandeirantes.

  6. é mais um motivo que mostra a desnecessidade dessa concessão. a CPTM já tinha toda a estrutura e programação para manutenção das linhas. aí vc contrata uma nova empresa, que não tem equipamentos, que vai gastar dinheiro comprando equipamentos, que vai demorar pra receber os equipamentos por questões de mercado. se havia uma discussão de unificar metrô e CPTM para redução e otimização de recursos, com as concessões e com os vários contratos e SPE que vão se criando, vai tornando o caminho justamente ao contrário de ais segregação, mais custo, mais burocracia . são decisões políticas que prejudicam todos os lados da história. alguém tá ganhando muito dinheiro nessa maracutaia toda

  7. A CPTM só está emprestando porque é estatal e prioriza o interesse público. Não existe isso de empresas concorrentes se ajudarem.
    Cita um exemplo onde duas privadas se ajudaram sem ser um consórcio entre Eelas?

    1. Equipamentos ferroviários não são o tipo de maquinário de prateleiras.
      São um maquinários construídos sobre demanda e as vezes com características únicas para a via onde serão empregadas.
      Hoje CCR tem duas locomotivas alugadas assim como os equipamentos da matéria. As vezes opinamos com paixão política com o viés distorcidos pela convicção estabelecida da vaidade ideológica e o racional fica afetado. Normal!
      Mas vamos aos fatos.
      1- A concessão foi apressada.
      Sim. A CCR com a ímpeto de expansão de modelos de concessão foi apressada em assumir essa operação. Mas os principais motivos que isso foi um erro, é devido a estarmos no meio de uma pandemia e agora uma guerra que afetou toda uma cadeia produtiva. — Se o setor automobilístico está sofrendo com falta de insumos imagina o setor ferroviário que é basicamente todo produzido na Europa ou tem suas equipes de engenharia cedidos lá—
      2- A CPTM tinha condições de seguir com os serviços.
      Até tem, porém sejamos realistas. O modelo de licitações que é necessário,traz morosidade aos processos da companhia.
      Nós tínhamos que tirar do bolso para reparar equipamentos.
      A máquina estatal é lenta, caríssima e burocrática. Isso a iniciativa privada está anos luz a frente. Se a CCR está sofrendo com falta de insumos imagina nós.
      3- “Empréstimos de trens”
      Na verdade no edital de concessão está bem definido marco e cronogramas de devolução das composições e lá defini que os trens 7500 e 7000 que será devolvidos para CPTM terá que passar com uma reforma do tipo RF quase uma revisão geral. Dada a condições que emprestamos as composição para gente foi um ótimo negócio. Só o 8500 que acredito que a voltara para gente sem reforma mas eles pagaram uma bela multa. Se esse dinheiro ir para CPTM faremos uma bela revisão, só não sei se como faremos se a guerra continuar.
      bom é isso.

    2. Não existem empresas concorrentes em transporte público. O transporte público é um monopólio por natureza.

      Desde 1999 todas as operadoras de metrô e trem urbano do país (públicas e privadas) integram o Grupo Permanente de Autoajuda na Área de Manutenção Metroferroviária (GPAA). O GPAA se reúne periodicamente para discutir técnicas de manutenção e para que as operadoras troquem conhecimento, serviços e emprestem equipamentos entre si.

Comments are closed.

Previous Post

Gilmar Mendes vota a favor da Metra; Ministro Alexandre de Moraes pede vista no STF

Next Post

Oito grupos entregam propostas para ampliar pátio Tamanduateí da Linha 2-Verde

Related Posts