A Linha 15-Prata do monotrilho está em plena fase de expansão. O Metrô de São Paulo trabalha na extensão à leste da estação Jardim Colonial incorporando duas novas estações: Boa Esperança e Jacu Pêssego.
Imagens aéreas registradas pelo canal iTechdrones nos últimos dias mostram a evolução das obras do trecho entre a futura estação Jacu Pêssego e o novo pátio Ragueb Chohfi.
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No trecho onde há o cruzamento entre a Avenida Ragueb Chohfi e a Avenida Jacu Pêssego já é possível observar a presença de pilares, alguns deles perto de sua conclusão. Os pilares são as estruturas de sustentação que posteriormente receberão as vigas por onde o monotrilho se movimenta.
A estação Jacu Pêssego ainda está em fase inicial de obras. A princípio é possível notar movimentação de solo na região onde ficará prédio principal da estação. Também estão alocadas ferragens e um maquinário bastante semelhante a um bate-estacas.
Ao lado temos o terreno de um dos acessos que está recebendo o nivelamento do solo para se atingir os níveis adequados para a obra. Enquanto isso, no terreno onde será construído o acesso oposto estão alocadas edificações que compõe o setor de administração e gestão da obra.
Seguindo adiante é possível ver uma grande quantidade de pilares em estágios distintos de construção. Uma boa parte deles já atingiu pelo menos a metade da altura necessária. Outros já estão prosseguindo rumo a finalização onde assumirão o formato de “Y”.
Nas proximidades do pátio Ragueb Chohfi estão sendo construídos novos track switches, que são os equipamentos responsáveis pela mudança de via do monotrilho, e possibilitarão manobras para que os trens adentrem ao novo pátio.
O local onde será construído o futuro pátio de manutenção e estacionamento de trens Ragueb Chohfi é ocupado por uma área industrial. Por enquanto não foram feitas alterações significativas na região, o que indica que as obras deverão ocorrer em um momento posterior.
Apesar do bom avanço, a extensão da Linha 15-Prata pode sofrer algum atraso já que o Metrô ainda não escolheu uma empresa para readequar parte do viário da Aveinda Ragueb Chohfi. A licitação chegou a ser lançada, mas apenas um consórcio apresentou proposta, considerada 33% mais alta que o orçamento da empresa.
Com isso, a empresa foi desclassifada, obrigando o Metrô a lançar outra vez o edital.
Como que pode? A linha 15-prata já em fase de expansão e a linha 17-ouro sem previsão de término, de funcionamento então, nem se cogita. Mesmo metrô de superfície, linha muito mais longa e diferentes situações. Apesar de um ou outro incidente ocorrido ao longo dos anos de funcionamento, essa linha 15 de monotrilho, na minha opinião, é uma obra de grande benefício a população daquela região. Pelo que leio, apos track-switch ter sido concluído, o número de passageiros que utilizam essa linha dobrou. Por curiosidade, fiz a viagem nessa linha e constatei que ela é muito longa e olha que não fui até Jardim Colonial, pois necessitava trocar de trem. Mas só final, o saldo é positivo, pois o tempo que o passageiro economiza para o trabalho ou de volta pra sua casa, é algo que não tem preço.
A especificação do modelo de VLT-Veículo Leve sobre Trilhos elevado é o que deveria estar definido no mínimo para a Linha 15-Prata em bitola de 1,6m que facilitaria o uso de pátios e oficinas comuns compartilhado com o Metrô e CPTM, de mais simples implantação e manutenção e economia, o que diminui seu custo, pois utiliza rodeiros iguais sobre trilhos de aço que possuem junta de dilatação imperceptível, além de chaveamento de mudança de vias simples, enquanto Monotrilho e People Mover possuem ”Finger Plate” –Na junta de dilatação horizontal e vertical (concreto), além de “Track Switches” – Aparelhos de mudanças de via (ambas em concreto armado de dimensão e massas colossais, ou seja da mesma secção da viga fixa horizontal), um verdadeiro calcanhar de Aquiles em complexidade para manutenção e reposição de sobressalentes principalmente por ficar ~15m do piso para o modelo do porte da Linha 15-Prata, tratando-se o VLT de um trem mais estável com menor amplitude e que portanto oscila menos ao trafegar que um “Monotrilho” ou “People Mover”, semelhante ás linhas de Trens e Metrôs seja o mais indicado, com a grande vantagem de se ampliar imensamente o número de fornecedores e fabricantes.
O Leoni só sabe falar da bitola de 1,60 m mas ele não consegue explicar como uma bitola tão “boa” só é adotada por três países no mundo (Brasil, Irlanda e Austrália). A maior parte do mundo usa a bitola de 1,43 m enquanto o Brasil paga até 25% mais caro em trens de uma bitola que ninguém quer.
Todos os novos projetos de metrô em São Paulo adotaram a bitola de 1,43 m por economia e praticidade. Mas o Leoni defende que usemos algo mais caro e que não melhora a vida da sociedade.
a obra está em passos de tartaruga e a av Ragueb chofi vc tem que escolher o buraco que vc vai cair.
Realmente, eu moro na região e melhorou e muito o transporte, além da pavimentação das avenidas, mas o track-switch após Jd. Colonial ainda não esta em funcionamento pleno, estava funcionando aos fins de semana, mas depois parou
Guardadas as devidas proporções e as verbas empenhadas pelo poder público desde o início para o andamento das obras, daria pra dizer que, pela extensão atual da linha 15, as linhas 17 e 18 já poderiam estar funcionando com os trechos principais de cada uma praticamente finalizadas