Vídeo interno mostra choque do trem da ViaMobilidade com barreira de concreto em Júlio Prestes

Imagens foram compartilhadas em redes sociais e sugerem que composição da Linha 8-Diamante não desacelerou durante aproximação na plataforma
A via onde houve o choque e a barreira destruída (Jean Carlos)

Um vídeo interno da estação Júlio Prestes compartilhado nas redes sociais mostra o momento em que o trem da Série 7000, operado pela ViaMobilidade, colide com a barreira de concreto no final da via da Linha 8-Diamante.

A gravação de baixa resolução sugere que a composição não apresentava sinais de desaceleração no momento do choque. Ao entrar na área coberta da estação, o trem parece estar em baixa velocidade, mas então passa do ponto de parada e em instantes atinge um jardim construído no final da plataforma.

O vagão dianteiro chega a sair dos trilhos até parar sobre parte dos escombros, incluindo uma grade metálica. Apesar da violência do choque, o operador do trem aparece sentado normalmente. Em seguida, ele se levanta parece levar as mãos à cabeça (veja vídeo abaixo).

Segundo a concessionária, duas pessoas tiveram ferimentos leves. Por se tratar de uma das estações terminais da Linha 8, não houve impacto na operação já que a estação possui mais plataformas.

Minutos após o acidente, a ViaMobilidade cobriu a frente do trem com uma lona preta e cercou a área com seguranças. Segundo a empresa, o acidente ocorreu às 6 horas da quinta-feira, 10, e as causas estão sendo apuradas.

O site questionou a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a quem cabe fiscalizar a atuação da ViaMobilidade, mas não recebeu resposta até a publicação deste artigo. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o chefe da pasta, Paulo Galli disse que a empresa privada foi cobrada, mas que uma falha no equipamento é uma hipótese pouco provável.

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8 comments
  1. Costumo andar nos trens da linha 9 Esmeralda. Frequentemente os maquinistas erram a parada na plataforma, passam 1 ou 2 carros e voltam de ré. Qualquer passageiro da linha vai confirmar isso. O problema é que na Júlio Prestes a plataforma acaba. Com certeza, foi mais um erro de operação no ponto de frenagem. Graças a Deus não teve feridos graves, mas ainda vai acontecer coisa pior. Várias bizarrices não vieram ao conhecimento da população. aguardem!!!!

    1. Ou seja, o fato do maquinista da linha 9 ter errado a parada significa com certeza que foi o mesmo erro do acidente da Júlio Prestes. Nossa tenho um Sherlock Holmes kkkk

    2. Acidentes ferroviários acontecem no mundo inteiro, infelizmente a ViaMobilidade está numa maré de azar; mas os funcionários tiveram pouco tempo de treinamento, as remunerações são ruins, e as jornadas de trabalho são altíssimas, esses condutores estão fazendo mais de 44h semanais, é óbvio que a fadiga chega… o resultado tá aí.

      PELO FIM DAS 44h SEMANAIS NA VIAMOBILIDADE (URGENTE)

      A CCR tá esquecendo que ela emprega seres humanos, e não robôs. Se continuar explorando funcionários, só pensando no lucro dos acionistas ela vai perder a concessão…

      1. todo mundo trabalha 44 horas semanais no Brasil e em cargos muito mais estressantes que operador de trem, inclusive medicos de UTIs ! quem nao gostar que passe no RH e solcite sua demissao !

  2. Olá Sr.Ricardo e amigos presentes
    Engraçado, é a segunda vez que vejo um acidente igual, lembram-se do outro que ouve em Carapicuíba que também bateu em outro trem que estava parado, teria sido uma falha dos operadores ou seria aquele defeito que muitos de nós motoristas chamamos de “espelhou as lonas dos freios “? Acabo de lembrar de mais um, aquele que houve na estação do Brás que também bateu na proteção final da plataforma, xiii trés acidentes iguais. Tem que haver uma análise profunda sobre esse acidentes, antes que ocorra um em alta velocidade.

  3. Das duas uma, ou o condutor é inexperiente e fez algo errado ou ele estava com sono e dormiu não há outra explicação.

    1. Tem todo jeito de ser erro do operador. Pq se for falha de trem, estão fazendo gambiarra com sistema vital e isso é muito grave. Mal súbito também não é

  4. Espero que quem pague por esse prejuízo seja a ViaMobilidade, não saia um misero real do bolso do contribuinte paulista, pois essa linha foi privatizada, sendo assim, que a empresa VM arque com todos os valores necessários para se arrumar a plataforma.

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