Prestes a completar 50 anos desde sua conclusão, a estação São Joaquim da Linha 1-Azul passa por uma transformação para receber mais de 200 mil passageiros por dia.
O motivo é conhecido, a conexão com a Linha 6-Laranja, que será inaugurada em 2027 e operada pela Linha Uni.
Para que os usuários possam circular entre as duas estações vizinhas com conforto e rapidez é preciso repensar o layout atual de São Joaquim original. E é isso o Consórcio Telar/Construbase/GROS-São Joaquim está fazendo desde abril.
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A empresa assumiu um contrato de R$ 358 milhões para expandir e adaptar a estação da Linha 1, que foi concluída em 1975.
Embora o Metrô tenha divulgado ilustrações e plantas de como ficará o local, um vídeo que mostra uma “maquete digital” de um dos novos acessos, o mezanino expandido e uma das plataformas, foi compartilhado nos últimos dias pela empresa.
Nele é possível antecipar como será a experiência para os usuários, que se multiplicarão dentro de alguns anos, passando dos atuais 50 mil para mais de 200 mil passageiros por dia.
O vídeo mostra apenas o acesso leste da estação, com a “câmera virtual” adentrando o local por uma nova área mais espaçosa após a atual entrada.
Com iluminação natural, o local levará ao mezanino expandido, onde serão deslocadas os bloqueios, SSO e outras áreas de apoio. Com isso o mezanino atual ficará totalmente livre para a circulação das pessoas.
Prazo de execução de 38 meses
O caminho da gravação segue em direção à entrada do corredor que levará até a Linha 6-Laranja, mas para onde estão as portas que separam as duas estações. A partir dali o trabalho é de responsabilidade da Linha Uni.
A câmera então gira e desce uma das escadas fixas laterais para as plataformas. Esses acessos também serão expandidos para facilitar o fluxo maior.
No nível de passagem dos trens, a Linha 1-Azul já ter portas de plataformas, hoje em preparação pelo Consórcio Kobra.
Na sequência o passeio muda de plataforma, indo para o sentido Tucuruvi, onde o “passageiro digital” sobe a escada rolante até sair na linha de bloqueios. O vídeo termina com um sobrevoo que mostra o aspecto externo da estação reformada.
O consórcio responsável pela obra tem um prazo de 38 meses para concluir as mudanças, tempo em tese suficiente antes da abertura da estação da Linha 6.
Mas tudo indica que o Metrô e as empresas estão atentas aos riscos de algum imprevisto e é notório que as obras já avançaram bastante em apenas quatro meses de atividades. Melhor assim.
Um pequeno detalhe me chamou muita atenção: a comunicação visual na plataforma da Linha 1. Que contraste com o modelo atual em praticamente toda a Linha Azul. O Metrô não vai atualizar esse padrão nas demais estações?
Isso é o de menos – e os planos mudam a todo momento.
Mas uma coisa posso te garantir: as placas brancas feiosas vao sim sumir em algum momento.