A mobilização das obras da Linha 17-Ouro após cinco meses da assinatura do contrato com a empresa Agis ainda não empolga.
Vídeo do canal iTechdrones mostrou que há um bom número de funcionários no Pátio Água Espraiada, tido como prioridade do projeto.
No entanto, os trabalhos são pontuais, vistos em uma área de manobra na parte leste do pátio, algumas vigas-trilho e na estação Washington Luiz, que fica ao lado do futuro centro de manutenção.
Uma cena incômoda mostrada no vídeo são as escadas rolantes, instaladas por outro contrato, expostas ao tempo além das plataformas com pisos parcialmente colocados, mas sem sinal de que a cobertura metálica está a caminho. Heranças, vale dizer, da empresa anterior.
Trem chegando dentro de alguns meses
Até aqui o cenário não é muito diferente do que se viu no passado, quando outros três grupos estiveram à frente do projeto, os consórcios Monotrilho Integração, TIDP e Monotrilho Ouro.
O Metrô de São Paulo assinou contrato para conclusão das obras da Linha 17-Ouro com a construtora Agis em setembro do ano passado após negociar com outros participantes da licitação realizada em 2019.
A Agis, originalmente Ferreira Guedes, foi a 4ª colocada e aceitou o desafio mediante o pagamento de R$ 847 milhões – a valor proposta na época da licitação foi de R$ 615 milhões.
A previsão passada pelo Metrô é que as obras serão concluídas em 18 meses a partir da emissão da ordem de serviço, que teria ocorrido em outubro. Ou seja, teriam que ser entregues até abril do ano que vem.
Como o governo espera inaugurar a primeira fase apenas no final de 2026, por conta do atraso de outros contratos, a Agis pode ter uma margem para concluir sua parte.
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Mesmo assim a situação preocupa porque a BYD SkyRail planeja enviar o primeiro trem de monotrilho até o final deste semestre.
Para que os testes possam ter início, é preciso uma infraestrutura mínima no pátio. Espera-se que a história não se repita pela quarta vez.
Isso é culpa do gerente do Empreendimento da Linha 17, José Arapoty, que não sabe fazer gestão de projeto. Não tem interesse em que a obra seja concluída. Deveria ter sido trocado há anos. Pode investigar Ricardo.
Antes de 2030 não fica pronto. Querem apostar?
nao tem folego financeiro pra colocar mil trabalhadores na obra e fazer as coberturas coesa parte 2